Após vender carne de cavalo como se fosse bovina, açougue é interditado em SC

Polícia interditou estabelecimento em Tubarão, no Sul do estado

A Polícia Civil de Tubarão, no Sul do Estado, divulgou nesta terça-feira, 16, a interdição de um açougue que vendia carne de cavalo como se fosse bovina. A ação policial ocorreu na manhã de sábado, 13.

Trata-se de ação que faz parte da operação batizada de “Horse”. Esta, realizada pela Delegacia de Delitos de Trânsito e Divisão de Crimes Ambientais (DTCA). O trabalho teve o apoio da Divisão de Combate a Furtos e Roubos (DCFR).

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram há seis meses, após dois homens serem presos em Imaruí. No local, havia um abatedouro clandestino de cavalos.

A polícia tinha informações de que uma casa de carnes de Tubarão era suspeita de comercializar esta carne como se fosse bovina. Assim, enganava os consumidores e colocava em risco a saúde pública.

Diversas amostras de carne vendidas pela casa foram coletadas e levadas a Brasília para exame pericial, em cooperação com o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

Segundo a polícia, os exames periciais de sequenciamento genético realizados Setor de Perícias em Meio Ambiente e pelo Setor de Perícias em Genética Forense do I.N.C. constataram que havia carne de cavalo e de búfalo misturada à de boi.

Carne estragada

Houve ainda uma série de irregularidades no armazenamentos das carnes estragadas. Além de outras ainda a serem vendidas, peças inteiras de carne sem identificação de procedência e condição precária de higiene no local que causava forte odor pútrido.

Os responsáveis pelo abate clandestino confirmaram que vendiam a carne de cavalo à casa de carne investigada.

Também foi verificado que um dos proprietários da casa de carnes ofereceu quantia em dinheiro para que a dupla responsável pelo abate mentisse nos depoimentos à Polícia.

Reprodução

Proprietário do açougue é preso preventivamente

Dessa forma, o delegado pediu a prisão preventiva do proprietário do estabelecimento, a suspensão do exercício de atividades da outra dona da casa de carnes, a interdição do estabelecimento e busca e apreensão domiciliar.

Após parecer favorável do Ministério Público, as medidas foram deferidas pela 2ª Vara Criminal de Tubarão. As ordens judiciais foram cumpridas.

Os proprietários do estabelecimento responderão por receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo. Poderão ser condenados a uma pena de até 18 anos de reclusão.


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