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ARTIGO: Teste do pezinho pode identificar seis tipos de doença; saiba como fazer

Neste dia 6 de junho, comemoramos o Dia Nacional do Teste do Pezinho e devemos celebrar com alegria essa conquista dos bebês.

O teste do pezinho é um exame de triagem de doenças metabólicas, genéticas e/ou infecciosas, que deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dia após o nascimento do bebê. O exame leva esse nome porque a coleta do sangue habitualmente é realizada no calcanhar da criança, mas, se os pais preferirem, o sangue pode ser coletado da veia. Bebês prematuros podem fazer o exame, mas idealmente devem repeti-lo.

O teste do pezinho é obrigatório e a sua forma básica é disponível gratuitamente pela rede pública de saúde (SUS). É possível identificar seis tipos de doença através do teste básico do pezinho: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, Deficiência de biotinidase, Fibrose cística, Anemia falciforme e Hiperplasia congênita de Adrenal. Todas as doenças triadas podem ser investigadas e tratadas precocemente, evitando assim sequelas graves para as crianças.

Existem também formas ampliadas do teste do pezinho e essas são disponíveis atualmente somente na rede particular, em laboratórios de análises. As formas ampliadas ou estendidas são coletadas da mesma maneira que o teste do pezinho básico: através de gotas de sangue do calcanhar do bebê ou de sangue venoso por punção. O teste do pezinho ampliado, como o próprio nome já sugere, aumenta o número de doenças triadas e algumas formas chegam a triar mais de 30 doenças.

É importante lembrar que o teste do pezinho não é um exame diagnóstico, ou seja, se o resultado for positivo para alguma doença é necessário que se inicie uma investigação detalhada para que haja confirmação ou exclusão de diagnóstico.

Idealmente os bebês devem receber aleitamento materno ou fórmula infantil 24 horas antes do teste e o seu resultado deve ser encaminhado pelos pais para o pediatra que faz o acompanhamento de rotina da criança.

No Brasil, o teste básico é garantido por lei e nenhuma unidade de saúde pode se negar a realizá-lo.