Preço da gasolina aumenta nesta quinta-feira em Blumenau

Em menos de vinte dias já foram quase R$ 0,25 de aumento nas refinarias

Colaborou Bianca Bertoli

O preço do litro da gasolina vendida nas refinarias aumentou nesta quinta-feira, 30, de R$ 2,08 para R$ 2,11. O aumento reflete a alta do dólar, já que obedece a política de preços da Petrobras para a gasolina e o diesel comercializados com as distribuidoras e que “tem como base o preço de paridade, formado pelas cotações internacionais”.

Em Blumenau, tal como ocorria antes da greve dos caminhoneiros, motoristas encontram dificuldade para encontrar postos de combustíveis que vendam o litro da gasolina a menos de R$ 4. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau (Sinpeb), Júlio Zimmermann, alerta: a tendência é piorar.

“O preço está subindo praticamente todos os dias. Do dia 11 até agora subiu quase R$ 0,25 [preço às distribuidoras]. A previsão é que o dólar vai continuar subindo. A gasolina está atrelada ao dólar, então vai subir também”, explica.

Diesel

O preço do óleo diesel, por enquanto, permanece congelado em R$ 2,03 devido a uma subvenção econômica, resultado das negociações do governo federal durante a greve dos caminhoneiros.

Porém, uma revisão da subvenção econômica está prevista para esta sexta-feira, 31. Conforme a medida provisória assinada pelo presidente Michel Temer, caso o subsídio federal atinja R$ 9,5 bilhões, haverá publicação de termo de encerramento da subvenção, o que descongelaria os preços.

Petrobras explica aumento

De acordo com a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. A Petrobras informa ainda que a gasolina e o diesel comercializados com as distribuidoras diferem dos produtos no posto de combustíveis.

“São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis”.

A empresa explica também, em seu site, que “os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A e até 9% para o diesel A”.

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