Crianças de creche do morro Dona Edith visitam base móvel da Polícia Militar

Visita ocorreu na tarde desta sexta-feira, 23

Na tarde desta sexta-feira, 23, os policiais militares da base móvel da Operação Mãos Dadas receberam a visita das crianças do Centro de Educação Infantil Professor Adelio Carlini, localizado no Morro Dona Edith.

Na ocasião as crianças puderam conhecer o interior das viaturas, da base móvel e os equipamentos policiais.

Já na quinta-feira, 22, uma equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semudes) esteve na Base da Operação Mãos Dadas e realizou uma ação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, no Morro Dona Edith.

A ação contou com a realização de dinâmicas interativas, pinturas e distribuição de pirulitos.

A Operação Mãos Dadas

A Polícia Militar ocupa a rua das Comunidades, mais conhecida como morro Dona Edith, no bairro Velha Grande. Porém, a ação é diferente do que costumam ser as ocupações policiais. O objetivo é trazer soluções para a rotina dos moradores através de parcerias com outros órgãos públicos, além, é claro, do combate à criminalidade.

O ônibus da PM chegou nesta quinta-feira, 1º, e parou no alto do morro. Ali, policiais ficarão dia e noite por tempo indeterminado. A ideia, segundo o comandante do Batalhão da PM de Blumenau, Jefferson Schmidt, é ouvir as demandas e tentar tornar o local mais seguro com a presença dos agentes.

“Há profissionais, como de redes de telefonia, que não sobem a rua porque dizem ter medo. Estamos ali para mostrar que não há o que temer. É uma comunidade pacífica, com problemas como qualquer outra”, defende.

Ao chegar, os policiais constataram inúmeras lâmpadas queimadas nos postes. A PM solicitou o conserto e uma equipe já foi até o local. Além disso, a Prefeitura inserirá identificação nas casas sem numerações, levará atividades recreativas para crianças, criará um polo de iniciação esportiva e analisará a possibilidade de revitalizar um campo de futebol que existe na comunidade.

Os geólogos da Defesa Civil aproveitarão a oportunidade para conversar com quem vive em áreas de risco sobre o mapeamento geológico. A meta é levar sugestões para tornar o terreno mais seguro, além de palestras e rodas de conversas.

“Queremos resgatar a comunidade com a nossa presença. Se nós zerarmos o número de ocorrências enquanto estivermos ali já está bom”, deseja Schmidt.

A operação, batizada de Mãos Dadas, é cópia do modelo adotado recentemente na capital. Se for bem recebida e trouxer resultados, provavelmente será repetida em outros pontos sensíveis da cidade, antecipa o comandante.

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