Saiba como as escolas particulares de Blumenau se preparam para o retorno às aulas presenciais

Elas também se preparam para o retorno às aulas

Todo o sistema de educação no país sofreu e passou por mudanças, precisando se adaptar desde o início da pandemia. As instituições de ensino particulares também precisaram buscar novas formas de continuar o seu trabalho.

Segundo o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (Sinepe-SC), Marcelo Batista de Sousa, as avaliações nas escolas privadas têm ocorrido dentro do planejado, através das atividades remotas, como provas orais e escritas. 

Retorno às aulas presenciais

As escolas particulares estão se preparando para voltar às atividades presenciais. O governo estadual estabeleceu a data de 13 de outubro para iniciar a volta gradual às escolas, sejam públicas ou privadas. “Temos expectativa que dessa vez possamos retornar nessa data”, conta o presidente do Sinepe-SC

De acordo com Sousa, as escolas já estão com seus planejamentos feitos. “A principal intenção nossa, das escolas nestes primeiros dias é acolhimento, as crianças estão carentes e a gente, respeitando as medidas restritivas que permanecerem, teremos que trabalhar isso, o psicológico das crianças e dos jovens”.

A Escola Barão do Rio Branco diz que aguarda a confirmação do governo do retorno a partir de outubro e as turmas que serão liberadas. A escola contratou uma médica infectologista e criou um Plano Sanitário de Retomada das Aulas Presenciais, além disso, os profissionais da Barão passaram por treinamento sobre esse plano.

O Colégio Bom Jesus Santo Antônio explica que já disponibilizou aos pais e funcionários o protocolo de saúde da escola. Houve a compra de equipamentos de proteção e instalação de tecnologia para as futuras aulas híbridas. Além disso, foi formado um comitê com três médicos pediatras com experiência em infectologia para guiar as ações.

Migração para o ensino público

Muitas famílias foram afetadas financeiras pela pandemia, fator que pode levar aos pais a transferir os filhos do ensino privado para o público. O presidente do Sinepe-SC conta que houve uma migração de alunos da escola privada para escola pública durante o período da pandemia.

“Os valores que as famílias pagam permanecem inalterados, porque a escola está cumprindo toda a legislação de ensino e, sem falsa modéstia, com muita eficiência, se superando”, diz e explica que os custos das escolas estão praticamente inalterados, uma pequena redução de energia elétrica ou de material de limpeza. 

O gestor do Colégio Bom Jesus, Glauco Foltran, explica que a maioria das saídas na escola foram da educação infantil, reduzindo assim as turmas. “A situaçaõ ocasionou dispensas inevitáveis de um ou outro professor, outros conseguimos realocar, porém a maioria do corpo docente e demais continuaram contratados”.

Ele explicou como foi a adaptação na unidade. “Imediatamente após o início da quarentena, lançamos as atividades educacionais remotas assíncronas (gravadas e publicadas), em seguida as atividades mistas (aulas ao vivo, atividades postadas e  aulas gravadas) e na sequência, praticamente a totalidade das aulas ao vivo e demais recursos, segundo o Conselho Nacional de Educação”.

 

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