Um ex-funcionário comissionado da Prefeitura de Indaial está sendo investigado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), por suposta irregularidade na Secretaria de Urbanização e Meio Ambiente. Ele foi denunciado por simular a venda de uma sepultura no Cemitério Municipal.
Conforme a denúncia, o ex-servidor, que ocupava o cargo de Supervisor de Políticas Ambientais, teria cobrado o valor de R$ 5,5 mil por uma sepultura. Os valores foram pagos em três parcelas, sempre em mãos para o suspeito.
A vítima do suposto golpe, entretanto, apontou que quando foi realizar o pagamento da terceira parcela, no valor de R$ 500, encontrou outro servidor no local, que o informou que não havia sido feita nenhuma reserva de lote no cemitério.
O caso ainda está na fase de Notícia de Fato – que antecede o inquérito. O promotor responsável é Djônata Winter, que já solicitou que a Polícia Civil investigue o caso, pois há indícios de mais situações semelhantes envolvendo o mesmo suspeito.
Processo dentro da prefeitura
Além da investigação no âmbito do MP-SC, que pode culminar em processo criminal, ele também é alvo de um Processo Administrativo Disciplinar dentro da Prefeitura de Indaial.
O processo administrativo foi aberto ainda em dezembro de 2022, quando o vereador Flávio Molinari (PSDB) estava como prefeito em exercício. Em janeiro, por decisão do prefeito André Moser (PSDB), o funcionário que ainda é investigado foi exonerado do cargo.
Para a compra de um espaço no Cemitério de Indaial, o cidadão paga por um protocolo, por uma taxa emitida pelo sistema. Entretanto, nas denúncias, as vítimas apontam que os valores pagos iam direto para a conta do suspeito.
Caso as irregularidades sejam comprovadas, ele pode ser demitido – o que o proibiria de assumir um novo cargo no âmbito municipal – e ter o caso denunciado à Justiça.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Indaial informou que, como o processo ainda está em andamento, não pode comentar sobre os desdobramentos.
– Assista agora:
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