Ex-técnico do BEC tem CPF sujo após ser avalista em aluguel do clube

Rodrigo Cascca fez desabafo nas redes sociais após clube anunciar parcerias para 2021

O ex-técnico do Blumenau Esporte Clube (BEC), Rodrigo Cascca, fez um desabafo nas redes sociais nesta semana, relatando que o nome dele e da esposa estão sujos no SPC devido a uma dívida do clube, de 2014.

Segundo Cascca, eles emprestaram o nome como avalistas em aluguel de imóvel que foi utilizado para alojar os atletas do Blumenau. Ele ainda chegou a afirmar que a casa serviu também como depósito do restaurante do presidente do clube Eduardo Corsini, que na época estava em reforma.

Hoje Acompanhando as Redes sociais Do Blumenau Esporte Clube, o BEC, soube que fez uma parceria com o XV de Outubro de…

Publicado por Rodrigo Cascca em Quarta-feira, 5 de maio de 2021

 

“Estou com problemas com a família. Não estou cobrando salários, nem o dinheiro que coloquei várias vezes do bolso. Apenas para liberar nosso nome, para seguir a vida”, relatou Cascca a reportagem.

A dívida na época, em 2014, era de R$ 7.774,37. Cascca disse não saber o valor atual, mas confirmou que ele e a esposa permanecem com os CPFs bloqueados, que os impedem de fazer financiamento ou compras.

No desabafo pelo Facebook, Cascca comentou sobre as recentes parcerias do BEC, com o Joinville Esporte Clube e com o XV de Indaial. Enquanto o JEC irá ceder atletas da base para o Blumenau, o XV arrendou o estádio Estádio Erwin Blaese para o BEC disputar as partidas nos próximos três anos.

“Me pergunto, como um clube como o Joinville, o JEC, se propôs a fazer uma parceria Como pode, um clube como XV de Indaial aceitar novamente está situação, a qual pouco tempo atrás teve problemas em pagamentos em dívidas deixada pelo mesmo?”, escreveu Corsini.

“Não vai demorar muito para começarem as rifas, as feijoadas e pasteladas para o XV pagar as contas deixadas. Triste Realidade. Será que o torcedor merece isso? A história feita por tantos batalhadores merece?”, finalizou.

O que diz o presidente do BEC

Nossa equipe entrou em contato com o presidente do clube na época, que é o mesmo da atual gestão, Eduardo Corsini. Ele afirmou que a dívida – hoje no valor de R$ 13 mil – já está com o jurídico do clube para ser quitada, assim como outras diversas contas que fazem parte do processo de restruturação do BEC.

Porém, Corsini também disse que a situação envolvendo a postagem de Cascca é pessoal e quer o atingir.

“Não foi eu que pedi pra ele ser avalista, ele quis, ele se ofereceu. Eu não pedi nada. É uma coisa dele. (…) E por que ele não cobrou nas antigas gestões? Por que ele esperou sete anos pra fazer esse desabafo? Porque quer apenas me atingir”.

Corsini era presidente do BEC em 2014 e voltou ao cargo em novembro de 2021. Ele afirmou que o imóvel foi utilizado na época como alojamento aos atletas, mas não como depósito do seu restaurante, como escrito na postagem de Cascca.

Segundo Corsini, os móveis eram dele, mas eram normais de uma casa e estavam lá para utilização dos jogadores. Ele finalizou afirmando que irá processar o ex-treinador do clube por danos morais, devido a postagem.


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