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Funcionários da Hering pausam greve após audiência no Ministério Público do Trabalho em Blumenau

Os trabalhadores do setor de malharia da Cia Hering, em Blumenau, voltaram ao trabalho nesta terça-feira, 16. O retorno não é definitivo, mas uma “trégua” na greve que iniciou na semana passada, devido a um acordo realizado nesta segunda-feira, 15, entre trabalhadores e representantes da empresa, com intermédio do Ministério Público do Trabalho (MPT).

No encontro, ficou definido que os funcionários voltarão ao trabalho por 10 dias, enquanto a empresa avalia a proposta apresentada na reunião. O pedido dos trabalhadores é que eles recebam os valores do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PPR). O motivo da greve é que a empresa só concedeu o benefício para cerca de 500 funcionários administrativos.

“A empresa confirmou que fez o pagamento só para alguns funcionários, então nossa proposta é para que todos recebam. Além disso, só aceitamos a suspensão porque foi garantido que nenhum funcionário que aderiu à greve seja demitido e que esse período parado seja pago”, explicou Carlos Maske, presidente do Sintrafite.

Ele também destacou que caso a empresa aceite a proposta, eles continuaram trabalhando normalmente. Entretanto, caso não seja quitado o benefício, novas paralisações serão realizadas.

A greve

Segundo as informações do Sintrafite, a Hering reuniu os trabalhadores para informar que as metas de 2022 não haviam sido atingidas e por esse motivo, o PPR não seria repassado. A direção da empresa também anunciou que iria dar um vale presente de R$ 500 para os trabalhadores, sob a justificativa de comemorar os dois anos da fusão com o grupo Soma.

Além disso, a empresa criou uma comissão interna para discutir o benefício, mas não teria chamado o sindicato para a reunião e durante todo o ano não apresentou para os trabalhadores quais eram as metas, além de não divulgar os resultados obtidos pela empresa.

O sindicato afirmou ainda que há relatos de trabalhadores de que um pequeno grupo da empresa teria recebido o PPR. Seriam eles analistas, supervisores, gerentes e lideranças em geral que teriam recebido 75% do salário como pagamento, um valor superior ao concedido aos trabalhadores.

“Transformando-se num flagrante tratamento desigual e falta de isonomia entre os/a trabalhadores/as”, afirmou o sindicato.

Nota da empresa

A Cia Hering reitera que sempre esteve aberta às negociações sindicais e a ouvir seus colaboradores. Afirma, ainda, que as atividades da unidade seguem operando normalmente e reforça seu compromisso no cumprimento de todas as regras trabalhistas.


Receita fácil e prática: talharim com linguiça Blumenau e calabresa defumada:

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