Gasparense que se passou por vice-prefeito tenta sair da prisão, mas tem pedido negado

Ela fingiu ser o advogado para aplicar golpe na dona de um salão de beleza

A golpista que se passou pelo advogado Marcelo Brick, que também é o vice-prefeito de Gaspar, para aplicar golpes entrou com um pedido de substituição da prisão preventiva pela aplicação de medidas cautelares diversas. Porém, o Tribunal de Justiça manteve a condenação.

Ela tentou usar como base uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que sugere a prisão domiciliar para os presos em locais com ocupação superior à capacidade ou com instalações que favoreçam a propagação da Covid-19.

Entretanto, por não ser do grupo de risco, o desembargador Norival Acácio Engel entendeu que a prisão dela é necessária para garantir a ordem pública. Afinal, há provas suficientes para definir ela como a autor dos crimes.

Os golpes ocorreram em julho do ano passado e fevereiro deste ano. A mulher de 44 anos foi detida em 1º de março após uma das vítimas ir ao escritório do advogado e identificar o crime.

O Tribunal de Justiça revelou mais detalhes sobre a atuação da estelionatária. Ela indicou o serviço jurídico de Marcelo para a dona de um salão de beleza que frequentava há dois anos. Porém, passou o seu próprio número para se passar por ele.

Após aceitar representá-la e receber três parcelas do pagamento, ela bloqueou o contato. Porém, indignada, a vítima foi até o escritório de Marcelo para descobrir que não era com ele que estava falando.

Com a decisão, a suspeita continua detida no Presídio de Itajaí enquanto aguarda julgamento.


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