Homem que quase matou vítima para roubar celular em Gaspar é condenado a 22 anos de prisão

Crime aconteceu em agosto de 2024

Um homem foi condenado a 22 anos e 10 dias de prisão, em regime inicial fechado, por tentativa de latrocínio e corrupção de menores. A decisão foi proferida na sexta-feira, 7.

A Justiça manteve a prisão preventiva do condenado, considerando a gravidade dos fatos, como requerido pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gaspar. Além da pena de prisão, foi fixada uma indenização mínima de R$ 800,00 à vítima, referente ao valor do celular roubado.

O crime

Em 17 de agosto de 2024, por volta das 13h, na Avenida Frei Godofredo, bairro Santa Terezinha, em Gaspar, o acusado, com o apoio de outro homem e um adolescente de 15 anos, agrediu brutalmente a vítima para roubar seu telefone celular.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a vítima passava pelo local filmando o acampamento onde os homens estavam, quando foi abordada pelos denunciados. Eles lhe deram socos e chutes violentos, resultando em múltiplas fraturas na face e ferimentos graves. As agressões só pararam com a intervenção de populares, que acionaram a Polícia Militar.

Segundo relatos, a vítima só não foi a óbito devido ao socorro imediato prestado por testemunhas e à rápida ação do Corpo de Bombeiros. Após ser encaminhada ao Hospital de Gaspar, ela passou por cirurgia para reconstrução da face e ficou afastada do trabalho por quase cinco meses. O depoimento da vítima e as imagens das câmeras de segurança foram fundamentais para a condenação de um dos réus.

O outro acusado, que também participou das agressões, segue com o processo em andamento, após ter sido citado por edital. A expectativa é que ele também seja responsabilizado pelos atos praticados, explicou o promotor de Justiça Victor Abras Siqueira.

Em suas alegações finais, o Ministério Público sustentou que os agressores agiram de forma consciente e voluntária, com extrema violência, roubando o celular da vítima para impedir que as filmagens fossem divulgadas. A sentença proferida pela Vara Criminal da Comarca de Gaspar é passível de recurso.

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