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Justiça Federal de Blumenau condena grupo que pagava Uber com dinheiro falso

A Justiça Federal em Blumenau condenou a quatro anos de prisão Paulo Roberto Lofy, Diego Alexsandro Maciel Pereira, Davi Maciel e Samuel dos Santos Maciel por constituírem associação criminosa que usava notas falsas para pagar motoristas que atuam por meio do aplicativo Uber.

Segundo a procuradora da República Lucyana Marina Pepe Affonso, que atua no caso, o crime começou a ser descoberto na madrugada de 4 de julho deste ano, quando o grupo foi preso em flagrante em Blumenau portando R$ 250 em cédulas falsas. Durante a abordagem, outro motorista, que momentos antes havia recebido notas falsas, chegou ao local e reconheceu dois dos presos.

Ao investigar o caso, descobriu-se que os réus estavam envolvidos em várias ocorrências semelhantes, sempre solicitando corridas de curta distância pelo aplicativo Uber e efetuando pagamentos com papel-moeda de expressivo valor.

Além dos quatro anos de prisão, inicialmente em regime aberto, cada um dos réus também foi condenado a pagar multa. Dois dos condenados estão foragidos e com mandado de prisão em aberto.

No processo, não há nenhuma informação em defesa dos réus:
“Nada consta dos autos que se contraponha a essa conclusão, nem a defesa logrou apresentar qualquer argumento, documento ou fato capazes de afastá-la, nem de explicar a origem das cédulas.”

O processo também aponta que é “inconteste o fato de que as cédulas falsas foram encontradas na posse do grupo criminoso, após terem sido reconhecidos pela vítima de delito anterior, que acionou a polícia”.

Citado nos autos como advogado dos reús, Ronaldo Ferreira Gonçalves não foi encontrado. Do cadastro dele na OAB Blumenau consta apenas um telefone celular, que caiu na caixa postal nas quatro chamadas feitas pelo O Município Blumenau.