Justiça mantém em liberdade homem que matou blumenauense em Curitiba

Douglas Junkes foi morto a tiros dentro do apartamento em que morava

A Justiça decidiu manter em liberdade Antonio Humia Dorrio, homem de 52 anos que matou a tiros o blumenauense Douglas Junkes, 36, depois de uma discussão sobre o som que vinha do apartamento do jovem. Eles moravam no mesmo prédio, em Curitiba. O crime aconteceu no dia 20 de maio.

A decisão do juiz Daniel R. Surdi Avelar, publicada nesta segunda-feira, dia 18, indefere o pedido de prisão feito pelo Ministério Público no início do mês. De acordo com Avelar, toda a argumentação que pediu a prisão preventiva já havia sido atendida com a fixação de outras medidas cautelares (Dorrio não pode voltar a residir no prédio ou ter contato com qualquer um dos vizinhos).

Avelar destaca que, desde a fixação das medidas, não houve queixas de que Dorrio as tivesse descumprido. O juiz também aceitou a denúncia do Ministério Público, transformando Dorrio em réu, o que na prática dá início ao processo.

O advogado da família de Junkes, Eduardo Avila, disse que não acredita que o Ministério Público recorrerá da decisão do juiz novamente. Informou que ficará atento a Dorrio para observar se alguma medida cautelar será violada.

Avila acompanhará o processo e indicará à Promotoria provas que ele e a família acharem necessárias. O advogado da família acredita que, ao fim do processo, Dorrio será levado a júri popular.

Ao longo do processo, devem se chocar duas versões: o advogado Bruno Thile da Silveira, que defende o acusado, procurará demonstrar que Dorrio agiu em legítima defesa, enquanto a acusação tentará provar que o homem foi ao apartamento de Junkes armado com o objetivo de matar.

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