- O Município Blumenau - https://omunicipioblumenau.com.br -

Mãe e filha são mortas dentro de casa no bairro Tribess, em Blumenau

Mãe e filha foram encontradas mortas dentro de casa nesta quarta-feira, 4, em Blumenau. Segundo informações da Polícia Militar, o filho encontrou os corpos no início da noite ao chegar em casa, na rua Marquês Santo Amaro, bairro Tribess.

As vítimas são Inês do Amaral, 57 anos, e Franciele Will, de 30. Tão logo a notícia se espalhou, a via residencial ficou lotada de vizinhos, amigos e policiais. O Instituto Geral de Perícias recolheu os corpos, que tinham marcas de ferimentos no pescoço. O que causou as mortes ainda não foi confirmado, o laudo com essa informação deve ser finalizado na tarde desta quinta-feira, 5.

Leia também: Instituto Geral de Perícias confirma causa das mortes de Inês e Franciele.

O irmão de Inês, Onildo do Amaral, que mora em Blumenau, conta que o sobrinho chegou em casa e encontrou a irmã e a mãe degoladas:

“Ele chegou por volta de 20h30 com a namorada e se deparou com o corpo da irmã já na porta, em meio ao sangue. Parecia uma cena de guerra. A cabeça entra em parafuso, você fica pensando em “ene” hipóteses, mas a gente vai deixar na mão da Polícia”.

As duas mulheres foram encontradas em cômodos diferentes do imóvel. O corpo de Inês estava num quarto, sob um cobertor. Franciele foi encontrada na sala, com a bolsa ainda junto ao corpo. O carro da garota estava estacionado em frente à casa, destrancado. A polícia acredita que ela tenha chegado em casa no fim da tarde, depois que a mãe já havia sido morta.

O carro de Inês foi levado por quem cometeu o crime. Porém, a Polícia Civil não trabalha com a hipótese de latrocínio neste início de investigação.

Testemunhas
A vizinha que mora ao lado da casa da família, Elisabeth Costa, diz não ter ouvido nenhum barulho diferente. Os cachorros, que estavam presos, tampouco denunciaram a chegada de algum suspeito:

“Não ouvi nada, nada. A Inês era muito querida. Eu ia sempre de manhã ou à tarde levar frutas para ela, nós trocávamos coisas… se eu tivesse ido, talvez tivesse chegado bem na hora”, lamentou Elisabeth, que era vizinha há anos das vítimas.

Leia também

Acusado de matar Tamara é condenado a 24 anos de prisão