Para mães dedicadas, a educação é sinônimo de crescimento. E uma pesquisa realizada pelo HSBC confirma isso: o investimento da mãe na educação dos filhos é prioridade para 79% delas. Para elas, o melhor investimento que podem fazer é pagar por um ensino de qualidade para os filhos.  

A maternidade adiou os sonhos da carioca Simone Velozo de Oliveira. Mãe aos 18 anos, ela não pôde cogitar ingressar na faculdade quando via os colegas fazerem o mesmo ao concluir o ensino médio. “Vivi em prol do meu filho e esqueci de mim”. Porém, hoje, 26 anos depois, Simone vibra por ter conseguido, finalmente, se tornar uma universitária.  

 “Estou amando o curso e me sentindo uma adolescente. A cada videoaula fico mais empolgada”. Aos 44 anos, ela acaba de se matricular no curso de Nutrição da Estácio e optou pela modalidade de educação a distância (EAD). 

Acervo pessoal

O incentivo é passado de mãe para mãe. A maior incentivadora de Simone é a sua mãe, que, aos 65 anos, vibra com a determinação da filha. “Minha mãe sempre dizia que tinha três sonhos para minha vida: um filho homem, que eu aprendesse a dirigir e que eu me formasse. Tive o filho, tentei aprender a dirigir várias vezes e não teve jeito, mas a formatura eu vou realizar. Não desisto da faculdade por nada. Minha mãe está mega orgulhosa, super feliz!”.  

Trabalhando até então como cuidadora de idosos e com as atividades suspensas por conta da COVID-19, Simone conta com suporte do marido, que assumiu as contas da casa, da família e de uma bolsa de estudo do Educa Mais Brasil. “Tive um desconto de 70% no valor das mensalidades. Foi um dos maiores presentes que a vida me deu”. 

Como toda mãe, o sonho de Simone é ver o filho tomar a mesma decisão de investir nos estudos. “A educação transforma a nossa vida para melhor, em todos os sentidos. O estudo não agrega só conteúdo, mas engrandece a nossa alma”, avalia Velozo.   

“Sou muito grata a Deus pela oportunidade que o Educa mais Brasil me proporcionou. Estou realizando um sonho de voltar a estudar e, mesmo nessa circunstância tão difícil, estou descobrindo que eu sou capaz. Não tem dinheiro que pague esse momento feliz e, ao mesmo tempo, caótico. Essa pandemia veio para mostrar que precisamos amar de verdade o próximo. Neste momento, mesmo sem trabalhar e com dívidas, não perdi as esperanças. Vou vencer e me tornar nutricionista”. 

cabelereira de Salvador, Queila de Assis, 36, mãe de Sophia, 10, não tem dúvidas quando precisa priorizar a educação da filha. Mesmo com o sonho adiado de cursar Pedagogia, para pagar a escola de Sophia, Queila incentiva a filha a ter uma formação de qualidade e ensina o valor dos estudos. “Eu converso muito com ela, falo que a partir do momento que você tem estudo, é instruído, tem outra postura, tem mais chances no mercado de trabalho. Quando você estuda, tem conteúdo para passar para as pessoas à sua volta”, argumenta. 

Ela, que foi a única dos três irmãos a concluir o segundo grau, também teve incentivo da sua mãe para estudar. Hoje, orgulhosa com o bom desempenho da filha, comemora: “a Sophia entende a importância do estudo, é esforçada, inteligente e gosta de estudar”, celebra. 

Para Queila, a filha é prioridade no momento. No entanto, ela não desistiu de cursar o ensino superior. “Mais cedo ou mais tarde, eu vou fazer faculdade”, afirma. 

Acervo Pessoal