O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pediu à Justiça, na madrugada desta quarta-feira, 5, a conversão da prisão em flagrante em preventiva do jovem Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, que invadiu uma escola infantil e assassinou e feriu crianças e educadoras em Saudades, no Oeste catarinense.
O promotor de justiça, Douglas Dellazari, também pediu a quebra do sigilo de dados dos computadores, videogame e pen drive apreendidos, com o acesso imediato ao conteúdo armazenado, sendo considerados imprescindíveis para a continuidade das investigações.
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Dellazari explica que a prisão preventiva é necessária, no momento, para garantia da ordem pública, a instrução criminal e aplicação da lei penal.
O agressor agiu por motivo torpe ou fútil, com meio cruel levando em conta os múltiplos golpes com arma branca e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas (contra crianças com menos de 2 anos de idade e educadoras indefesas, que estavam em seu horário de trabalho).
Gravidade do crime
Dellazari destaca que “os crimes causaram extremo abalo à ordem pública, consideradas a torpeza, covardia e crueldade com que foram praticados, cenas nunca vistas antes nesta Comarca, denotando uma gravidade em concreto inquestionável”.
O promotor de justiça ainda ressalta que “a reprovabilidade das infrações penais e a periculosidade do autor são extremamente acentuadas, sob qualquer perspectiva, seja pelo modus operandi, seja pela multiplicidade de golpes, seja pela qualidade das vítimas”.