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Mulher que mandou matar ex-companheiro de Blumenau segue foragida com filho do casal

Maria Eliza Moreira Marins, de 27 anos, suspeita de ser a mandante do homicídio do blumenauense João Phillip Gonçalves Nunes, de 23 anos, continua desaparecida. Segundo informações do delegado Thiago Nóbrega, responsável pelo caso, a mulher ainda está com a criança.

O caso não teve muitas atualizações desde então. “Nós qualificamos outros dois suspeitos envolvidos no caso. Agora, estamos aguardamos um posicionamento do Poder judiciário”, explica o Delegado.

Familiares buscam por justiça

Nas redes sociais, familiares e amigos continuam compartilhando o caso e pedindo por justiça. Em uma publicação, a mãe de João Philip, Katia Regina da Silva, chama Maria Eliza de “monstro” e pede para que as pessoas continuem falando e compartilhando sobre o caso.

“Por favor compartilhem para chegar o mais longe possível, para colocar Maria Eliza na cadeia e para que eu possa ter meu neto de volta”, escreve ela.

Em outra publicação de uma conhecida da vítima, Saionara da Silva Alves, é relatada a injustiça do acontecimento e a interrupção das investigações devido a recesso do final de 2021. “Porquê a vida de um jovem de 23 anos que só queria criar o filho com dignidade tem menos valor?”, comenta ela.

Relembre o caso

O blumenauense João Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos, foi assassinado com pancadas na cabeça no dia 5 de dezembro de 2021, em Curitiba. O crime ocorreu em via pública, na região na Comunidade de São Vicente, próximo do local onde morava o filho da vítima.

João estava em Curitiba com uma ordem judicial para buscar o filho que tem com Maria Eliza. Porém, a polícia descobriu que a suspeita teria criado uma série de mentiras e armado uma emboscada para João, pois não admitia perder a guarda do filho.

Ela teria divulgado em uma região de invasão, conhecida como Vila Corbélia, informações falsas de que João Philip estaria estuprando a criança. Mesmo havendo laudos que comprovavam que isso não havia acontecido, a versão se espalhou entre traficantes que moram no local. A ex-mulher, portanto, segundo informações da Polícia Civil, falou para João que entregaria a criança na Vila Corbélia.

Ao chegar no local, o crime aconteceu. “A gente não tem dúvida que a ex armou essa emboscada, mas quem cometeu o homicídio, de fato, ainda não sabemos. Nestas comunidades a gente sabe que impera a lei do silêncio. Ele foi morto na favela e seu corpo levado até a região de mata”, explica o delegado Nóbrega.

Polícia Civil de Curitiba/Divulgação

Qualquer informação sobre o paradeiro de Maria Eliza pode ser repassado anonimamente ao telefone 0800-6431-121.


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