Número de eleitores com deficiência aumenta 200% em Santa Catarina
As estatísticas do TSE apontam, ainda, que o eleitorado catarinense está mais escolarizado
As estatísticas do TSE apontam, ainda, que o eleitorado catarinense está mais escolarizado
O número de pessoas com deficiência aptas para votar nestas eleições em Santa Catarina triplicou em relação ao pleito de 2014. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 19.208 pessoas com deficiência poderão comparecer às urnas, um aumento de mais de 200% (foram 6.301 na eleição passada).
A maior parte dessa parcela do eleitorado é formada por pessoas com deficiência de locomoção (56%). Conforme a Justiça Eleitoral, os eleitores com deficiência tiveram até maio para informar suas necessidades ao cartório onde votam, para que a seção possa ser adaptada.
A legislação garante ao eleitor com deficiência preferência na hora do voto. Ele poderá ser auxiliado por uma pessoa de confiança na cabine de votação, desde que o presidente da mesa receptora verifique ser imprescindível esse auxílio.
No caso do eleitor cego, é assegurado o uso do alfabeto comum ou do sistema braile para assinar o caderno de votação, além do uso do sistema de áudio da urna, que deverá ser habilitado pelo presidente da seção eleitoral, sem prejuízo ao sigilo do voto.
O caráter inclusivo das Eleições 2018 também atinge a população trans. Em março deste ano, o TSE assegurou aos transexuais e travestis o direito de adotar o nome social no título do eleitor.
Conforme a Procuradoria-Geral da República (PGR), a medida valeu para todos os eleitores que fizeram o cadastro biométrico e podem ter o documento com foto. A solicitação deveria ter sido feita pelo interessado até 9 de maio. Com isso, em Santa Catarina, 182 pessoas pediram a inclusão do nome social no título. Em todo o país são 6.280 pessoas.
As estatísticas do TSE apontam, ainda, que o eleitorado catarinense está mais escolarizado. A participação dos eleitores com nível superior passou de 5,44% em 2014 para 12,68% neste ano. Também aumentou a porcentagem de pessoas com nível médio completo: de 17,14% para 23,59%. A participação dos eleitores com ensino fundamental incompleto caiu de 31,98% em 2014 para 26,31% em 2018.
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