O que se sabe sobre a revisão das cotas de enchentes em Blumenau
Trabalho é realizado pela Furb
Blumenau já iniciou a revisão da cota de enchentes do município. A demanda surgiu devido à defasagem das atuais cotas de enchentes, cuja última revisão foi realizada entre 2011 e 2012.
A revisão das cotas de enchentes de Blumenau é realizada pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), que foi contratada pela Prefeitura de Blumenau para realizar o trabalho. O investimento da prefeitura é de R$ 580 mil.
De acordo com o Secretário de Defesa Civil, Carlos Olimpio Menestrina, as cotas de enchentes são revisadas a cada década, especialmente após o registro de alguma enchente. “As interferências no solo, como aterramentos e construções podem alterar de alguma forma o nível e índice dessas cotas. Por isso, sempre pedimos uma atualização para que possamos manter a comunidade bem informada de forma fidedigna”, explica.
Estudos das cotas de enchentes
O trabalho de levantamento da cota de enchentes foi assinado com a universidade em março deste ano e, conforme estipula o edital, a Furb tem até oito meses para finalizar o trabalho. Nesse período, a cada dois meses, a equipe responsável pelo estudo disponibiliza um relatório do que já foi realizado. O pagamento será realizado em cinco parcelas, mas mediante a apresentação do relatório das etapas já cumpridas.
A estimativa da Defesa Civil é que até o final de outubro devem ser finalizados os estudos com a entrega do relatório final. A Secretaria de Defesa Civil, então, iniciará uma análise das informações apresentadas no estudo. “Passaremos um pente fino nessas novas informações, avaliaremos as mudanças que ocorreram e logo em seguida, acredito que até dezembro, devemos incluí-la no sistema da Defesa Civil e da própria prefeitura para consulta da população”, esclarece o secretário.
Plano de Contingência
Menestrina enfatiza que o Plano de Contingência do município já tem protocolos definidos com relação à inundação gradual. Com a atualização das cotas de enchentes, o secretário pontua que será possível antecipar esses protocolos, além de avisar as famílias que moram nessas áreas de forma objetiva.
O estudo vai indicar as cotas de inundações nas áreas urbanas e rurais do município entre os níveis de 7 e 16 metros. “A elevação do rio Itajaí-Açu abrange toda a área alagável do município. O estudo é até os 16 metros, pois nossas enchentes já chegaram nesse nível, então nada mais justo do que atualizar até esse nível de rio. As áreas rurais são ocupadas e utilizadas pelos nossos munícipes e dessa forma eles podem também saber quando essas áreas poderão ser atingidas. Será feito um alerta pela Defesa Civil, por meio da Diretoria de Meteorologia, para que todos estejam cobertos com essa informação”, pontua.
Por fim, o secretário acrescenta que o estudo busca promover mais segurança para a população, especialmente para as pessoas que moram nessas áreas, para aqueles que querem empreender e investir. “Quando a pessoa vai ocupar essas áreas, ela tem que ter ciência em que nível do rio Itajaí-Açu ela será atingida para preservar o seu patrimônio e a própria vida”, afirma.
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