Operação do MPF foi desnecessária e injustificada, diz Moisés

Mandado de busca e apreensão na Casa d’Agronômica foi cumprido na manhã desta quarta-feira

Após a operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) na Casa d’ Agronômica nesta quarta-feira, 30, o governador Carlos Moisés da Silva disse que a ação foi “desnecessária” e que “não há fatos novos”. Ele recebeu a imprensa no final da manhã desta quarta.

 “O que houve hoje aqui na residência oficial do governador, na nossa avaliação, é uma busca e apreensão desnecessária e injustificada porque tem cerca de dois meses que oferecemos [informações] à Justiça e [oferecemos] muito mais do que foi levado”, disse.

Segundo Moisés, os agentes apreenderam dois objetos de uso pessoal: um celular e um laptop, e o governo já havia peticionado a disponibilidade dos equipamentos e de outros documentos.

“Na nossa avaliação não há nenhum fato novo que justifique o pedido e a gente continua acreditando na Justiça e à disposição da Justiça obviamente”, complementou.

Moisés voltou a dizer que as informações que o citam nos autos do processo são “ilações de terceiros” e sugeriu que elas não têm força como prova do envolvimento dele.

“Oficialmente o que a gente percebe é que o Ministério Público Federal aponta que está buscando provas, ou seja, se houve uma alegação de que houve participação. Eles buscam provas. Não há essas provas. Não encontrarão obviamente uma participação nossa”, disse.

O governador também disse que pediu aos agentes do MPF para que eles “não fossem utilizados para outra ação que não efetivamente os esclarecimentos dos fatos” e que dessem “celeridade a esse processo porque os catarinenses precisam saber efetivamente os reais responsáveis”.


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