O vereador Bruno Cunha (Cidadania) não gostou nada da forma em que o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) agiu na manhã desta sexta-feira, 10, na assinatura do decreto que regulamentou o “Regulatory Sandbox” em Blumenau – uma espécie de facilitação e desburocratização para criação de startups.

Isso porque o prefeito convidou apenas o vereador Emmanuel Tuca (Novo) para o “evento” de assinatura, sendo que o autor do projeto que desencadeou o decreto foi Bruno, que teve como co-autor o vereador do Novo.

“Muito complicado fazer política desse jeito. Se eu fosse prefeito da cidade jamais faria isso, mesmo sendo o projeto de um vereador de oposição. Isso ultrapassa o limite do respeito”, afirmou Bruno, bastante irritado com a situação.

“Já aconteceu de várias vezes projetos serem vetados só por serem de minha autoria, mas dessa vez passou dos limites. Não vou mais ficar calado com essa perseguição política”, complementou.

O projeto em questão foi apresentado em fevereiro deste ano pelo vereador Bruno Cunha. Ele conta que Tuca apontou já estar estudando sobre o tema e que por isso subscreveu a proposta. Em abril a Câmara aprovou e encaminhou para Prefeitura de Blumenau.

Para funcionar na prática, a prefeitura precisava regulamentar algumas situações que não podiam conter no projeto – porque o tornariam inconstitucional – e por isso o decreto assinado nesta sexta precisou ser elaborado.

À coluna, o prefeito Mário Hildebrandt não quis entrar nos méritos da irritação de Bruno e afirmou que, no conhecimento dele, o projeto era de Tuca.

“Sinceramente não acompanhei o projeto na Câmara, mas quem veio atrás, continuou nos procurando e discutindo o tema foi o Tuca. Achei mesmo que o projeto era dele”, afirmou Mário.

O prefeito também lembrou que Tuca atuou junto a Procuradoria do Município para elaborarem juntos o decreto.


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