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Paulinho Bornhausen afirma que Moisés não chega ao segundo turno em 2022: “Será abandonado no dia 2 de julho”

Paulinho Bornhausen (PSD) é publicamente crítico de Carlos Moisés. Sem esconder de ninguém, ele deixa claro que o motivo da saída dele do Podemos, onde era um dos principais líderes e responsável pela montagem de candidatos, foi a união do partido com o governador.

Hoje no PSD, partido que apoiará Gean Loureiro (União Brasil), Bornhausen acredita que Moisés não conseguirá a reeleição e nem será rival do ex-prefeito de Florianópolis num provável segundo turno.

“Moisés é passageiro. Esse apoio dos prefeitos que ele vem recebendo também. Quando a carteira fechar, isso vai acabar. Ele será abandonado no dia 2 de julho. Não chega ao segundo turno, pode me cobrar depois”, afirmou à coluna.

A referência ao dia 2 de julho ocorre porque essa é a data que inicia a proibição de nomeações, contratações e transferências de recursos do governo estadual aos municípios. Para o psdista, o apoio dos prefeitos a Moisés só vem ocorrendo por conta do Plano 1000 e dos investimentos que o governo do estado vem anunciando aos municípios.

Na semana passada, 14 prefeitos do Vale do Itajaí anunciaram apoio à reeleição de Moisés. Alguns deles, aliás, que fazem parte de partidos que possuem pré-candidatos ao governo do estado, como Kléber Wan-Dall (MDB), de Gaspar, e Ércio Krieck (União Brasil), de Pomerode.

Também destaca-se que Arão Josino (PSD), do mesmo partido de Bornhausen, também está presente na lista de prefeitos que apoiam Moisés.

Dobradinha com Napoleão Bernardes

Blumenauense e pré-candidato a deputado federal, Bornhausen já está em pré-campanha e deve fazer dobradinha com o ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSD), no Vale do Itajaí.

“Possuímos o mesmo perfil de eleitor, com pensamento público de empreendedorismo, tecnologia, focados em economia e mais moderados, sem extremos. Eu por exemplo não sou bolsonarista, mas sou antipetista”, afirmou.

Do mesmo partido, outro pré-candidato a deputado federal é Ismael dos Santos (PSD), que tem como parceiro de eleição Marcos da Rosa (PSD), ambos ligados a Assembleia de Deus.


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