Polícia investiga atropelamento que terminou com morte de criança de 1 ano e sete meses em Brusque
Família é de Bombinhas e a mãe da vítima passava uns dias na cidade na casa de uma familiar
A Polícia Civil investiga a morte de uma criança de 1 anos e sete meses, identificada como Mikaelly Eduarda Cardozo Machado, que foi atropelada na última sexta-feira, 31, em Brusque.
Conforme a polícia, que instaurou um inquérito para investigar o caso, o atropelamento ocorreu na rua Flávio Luz, no bairro Steffen. Inicialmente, o caso havia sido registrado pelos bombeiros na avenida Arno Carlos Gracher, no Centro, pois os socorristas desconheciam o local exato do acidente.
Investigações em andamento
A Polícia Civil informou que a mãe da criança estendia roupas em frente à residência, que não possuía muro, quando a menina atravessou a rua sozinha. Naquele momento, um veículo que trafegava em baixa velocidade se aproximou e não conseguiu evitar a colisão.
O motorista prestou socorro imediato e levou a criança e a mãe até o quartel do Corpo de Bombeiros. No local, o bebê recebeu os primeiros atendimentos. Em seguida, foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a polícia, o inquérito busca esclarecer as circunstâncias do acidente e determinar a responsabilidade dos envolvidos. As investigações seguem em andamento.
Família em luto
A família de Mikaelly é de Bombinhas. No dia do acidente, porém, a criança estava com a mãe e a irmã, de 9 anos, em Brusque para passar alguns dias na casa de uma tia.
A mãe também tinha a intenção de encontrar um emprego e se mudar para a cidade. Já o pai de Mikaelly estava em Bombinhas no dia da ocorrência.
“Os planos de Deus ninguém muda, infelizmente. Queríamos homenageá-la com mais palavras, mas está muito difícil, não consigo”, disse uma amiga da família ao jornal O Município.
A família ainda deve voltar a Brusque para resolver algumas questões relacionadas ao óbito da criança.
O sepultamento ocorreu no dia 1º de fevereiro, no Cemitério de Morrinhos, em Bombinhas.
Criança atropelada foi atendida no quartel
O Corpo de Bombeiros registrou a ocorrência por volta das 14h30. De acordo com a corporação, a criança foi levada até o quartel pelos próprios familiares, apresentando sinais graves de trauma, como otorragia (sangramento pelo ouvido), olhos de guaxinim (indicativo de fratura no crânio) e edema na região parietal esquerda da cabeça.
Ela foi atendida imediatamente pela equipe e encaminhada ao pronto-socorro para atendimento médico. Apesar dos esforços da equipe médica, a criança não resistiu. A mãe, em estado de choque, também precisou ser conduzida ao hospital.
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