Proposta de redução do orçamento do Legislativo divide a Câmara de Blumenau

Pela segunda sessão consecutiva o tema dominou os debates entre os vereadores

Pela segunda sessão seguida, os debates da Câmara de Vereadores de Blumenau foram dominados por uma polêmica em torno da fatia do orçamento municipal que é repassada ao Legislativo. Na última quinta, 25, sete parlamentares apresentaram uma proposta de reduzir o chamado duodécimo de 5% para 3,5% da arrecadação.

Todos são integrantes da base governista no parlamento: Alexandre Matias (PSDB), Jens Mantau (PSDB), Sylvio Zimmermann (PSDB), Cezar Cim (PP), Marcos da Rosa (DEM), Oldemar Becker (DEM) e Zeca Bombeiro (SD).

A proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal precisaria de uma oitava assinatura para poder tramitar na Casa, mas o anúncio que Cim fez na tribuna sobre o assunto irritou outro grupo de parlamentares. Segundo Cim, o tema serviria para que a população soubesse quais vereadores realmente pretendem economizar dinheiro público.

Nesta terça, os vereadores Bruno Cunha (PSB) e Professor Gilson (PSD) apresentaram um requerimento questionando o que o Executivo faz com os recursos devolvidos pelo Legislativo ao fim de cada ano. O objetivo é saber se o dinheiro é usado para investimentos em Saúde e Educação ou para pagar a folha dos servidores.

Parlamentares como Almir Vieira (PP) e Alexandre Caminha (PP) chamaram os autores da proposta de demagogos, porque teriam indicado aliados para cargos comissionados no Executivo, gerando custos aos cofres públicos. Eles também defenderam a adoção do orçamento impositivo, proposta que tramita em outras casas legislativas, como o Congresso Nacional.

Pelo orçamento impositivo, as emendas orçamentárias propostas por vereadores e aprovadas teriam de ser obrigatoriamente executadas pela prefeitura.

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