Reportagem nacional destaca codinomes da Odebrecht nunca identificados, inclusive de Blumenau

Identidades de 600 pessoas que teriam recebido propina seguem ignoradas, entre elas 14 de Blumenau

Cerca de 600 codinomes de pessoas que teriam recebido propina da Odebrecht no Brasil continuam sem identificação. Eles constam das planilhas do setor de operações ilícitas da empreiteira, mas nunca foram revelados. Uma lista consolidada dos codinomes foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo neste sábado, 30. Entre os 20 que mais receberam dinheiro da Odebrecht está um apelido relacionado a Blumenau: Fermento 3.

Segundo a Folha, a soma dos valores recebidos pelos 20 nomes que estão no topo da lista chega a R$ 100 milhões. O Município Blumenau mostrou, em reportagem publicada no início de dezembro (quando as delações da Odebrecht completaram seis meses), que 14 codinomes de Blumenau continuam anônimos.

Fermento 3, segundo as planilhas da Odebrecht computadas pela Folha, recebeu R$ 3,75 milhões ilegalmente. Outros apelidos relacionados a Blumenau nunca associados a nomes reais são: Sócio, Sócio 1, Manquinho, Cosme e Damião, Zangado 3, Coordenador, Soldado 1, Soldado 3, Soldado 5, Mestre, Mestre 3, Popular e Don.

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