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Restaurante Indaiá é o único a apresentar proposta para ocupar o Frohsinn

Representantes do restaurante Indaiá, de Itapema, foram os únicos a apresentar proposta para ocupar o prédio do antigo Frohsinn, no alto do Morro do Aipim, em Blumenau. A abertura do envelope com a proposta foi feita na manhã desta segunda-feira, 12.

O edital prevê investimentos de até R$ 3,6 milhões, sendo que o vencedor poderá explorar o espaço por 25 anos. O documento prevê a possibilidade do ganhador fazer uma ampliação no imóvel, que poderá ser usado também para a promoção de eventos.

O Indaiá, que fica também em um mirante no litoral, é conhecido por servir fondue e por sediar eventos como casamentos e formaturas. Há empreendimentos em Itapema e no morro da Lagoa, em Florianópolis.

Divulgação

“Além de ser um ponto comercial próximo do Centro, é um lugar com um visual muito bonito, similar ao conceito que já temos em outros empreendimentos, tanto em Itapema quanto em Florianópolis. O Frohsinn tem um carinho e um apreço muito grandes da população de Blumenau. As pessoas terão muito prazer em frequentar o restaurante”, disse o representante do Indaiá, Gabriel Piffer.

Ele confirmou que as características do restaurante serão semelhantes às do empreendimento de Itapema, mas com adaptações para obedecer às regras do edital blumenauense.

“A empresa tem o perfil. Eles têm tradição em empreender em locais com morro. Nós acreditamos que vai dar certo e atender as expectativas da população”, disse, otimista, o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck.

Sobre o mirante do Morro do Aipim, Piffer disse que ainda não tem uma solução arquitetônica finalizada para o local, mas confirmou que o espaço será aberto ao público, inclusive para não frequentadores do restaurante. Conforme Piffer, a família proprietária do Indaiá já viveu em Blumenau por 15 anos.

“Foi a cidade que nos educou. Com certeza tem um lado profissional, mas também uma carga emotiva de fazer o Frohsinn muito grande, como sempre mereceu”, afirmou.

A proposta foi apresentada e homologada nesta segunda. Falta ainda a assinatura do contrato. A partir disso, o prefeito Mário Hildebrandt se comprometeu a retirar a curva que existe no início do morro, que, segundo ele, dificultaria a subida de ônibus.

A verba para a obra e desapropriações necessárias já está garantida. A prefeitura também tentará recursos para a pavimentação da rua. Conforme o edital, caso a empresa vencedora faça o serviço, o valor será abatido do aluguel, de R$ 12 mil mensais. Todo o investimento gasto com a reforma na estrutura também será descontado do aluguel.

“Um dos resultados é o de devolver um patrimônio para a cidade, é de fato um marco histórico”, comemorou Hildebrandt.

Após a assinatura do contrato, a empresa terá de apresentar o projeto arquitetônico para aprovação da prefeitura. Não há datas definidas. Segundo Stodieck, tudo deve ocorrer com “a maior celeridade possível”. O prazo para que o restaurante comece a funcionar é em dezembro do próximo ano.

Regras do edital

O edital segue o mesmo modelo do adotado na concessão do antigo Biergarten, onde hoje funciona o restaurante Thapyoka, e específica alguns critérios. O cardápio deve oferecer pratos tradicionais da culinária alemã, podendo oferecer outros, desde que não seja exclusivamente pizzaria, lanchonete e churrascaria.

O local terá de abrir obrigatoriamente no mínimo seis noites por semana para o jantar e finais de semana e feriados para o almoço.

A concessionária também poderá instalar no local loja de conveniências, empório, café, bar e/ou espaço para eventos, mas deverá manter o acesso aberto para que as pessoas visitem futuramente o mirante que a prefeitura planeja construir.

O local está fechado há anos e em agosto de 2014 sofreu um incêndio. A estrutura foi restaurada, mas o concessionário ainda terá de fazer reformas.