Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Ritmo da vacinação contra Covid-19 é vital para possibilidade de reeleição de Carlos Moisés

Passaporte
Antenas da assessoria de Carlos Moisés captaram sinais de que se o governador conseguir vacinar contra a covid-19 todos os catarinenses acima de 18 anos até outubro, como tem prometido, sua popularidade ganharia preciosos pontos na corrida pela reeleição em 2022.

Volta ao “normal”
A Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa votou indicação pedindo ao governo do Estado a suspensão da modalidade de trabalho remoto (home office) no serviço público, excetuando os casos de idade avançada e comorbidades. Seu autor, deputando Sargento Lima (PSL), diz que a sociedade catarinense precisa da execução adequada dos serviços. Será? Em plena pandemia? No Judiciário, por exemplo, o desempenho foi e está sendo muito além do inicialmente esperado. A questão passa pela vontade de fazer e fazer bem. Que tal uma pesquisa ou teste em regime misto para se avaliar como funciona e seus resultados e depois se optar pelo melhor?

Berger irritado
A não instalação da comissão eleitoral que seria responsável pela definição dos critérios de realização das prévias para escolha do candidato do MDB ao governo estadual em 2022, levou o senador Dário Berger a emitir nota, ontem, dizendo que sendo assim e como não tem outra alternativa, resolveu indagar o partido e exigir uma definição para a situação. O fez com ofício protocolado no diretório estadual da sigla. Espera resposta o quanto antes.

Figueirense
Uma parte da torcida do Figueirense não perdoa. Em redes sociais alguns torcedores dizem que há pelo menos três anos se prepararam os festejos do centenário do clube, ocorridos sábado, mas prevendo que o time estivesse gloriosamente participando da elite do futebol brasileiro, a Série A. Os 100 anos chegaram com o clube fazendo o pior, disputando a Série C.

Paixão total
O empresário criciumense Anselmo Freitas é tão fanático pelo time local de futebol, o Criciúma, que domingo, antes do jogo contra o Ypiranga, distribuiu, em espécie, R$ 500 mil para os jogadores como presente pessoal dele, pela classificação, dias antes, às oitavas de final da Copa do Brasil.

Síndrome da gaiola
Expressão que deve ser muito pronunciada de agora em diante: “síndrome da gaiola”, que é o medo, originado pela Covid-19, de ir à escola e sair de casa. É uma analogia ao comportamento de aves que crescem em cativeiro e, quando a gaiola é aberta e elas têm a oportunidade de voar, continuam lá dentro.

Maconha doméstica
As autoridades policiais catarinenses estão se deparando com um fenômeno. A escassez de maconha no mercado, com o consumo em alta durante a pandemia, e o fechamento das fronteiras, está levando muita gente a se arriscar no cultivo em casa para abastecimento próprio. O que é crime e pode levar à prisão.

Ensinar em casa
Ganha adeptos o ensino domiciliar em SC. Em audiência pública na Assembleia Legislativa, semana passada, para discutir projeto de lei do deputado Bruno Souza (Novo) representantes de mais de 20 entidades se manifestaram. Bruno destacou que o sistema de ensino que propõe é uma prática que já acontece no Estado, onde mais de mil famílias fazem educação domiciliar. Não raro são perseguidas. Uma lei, originária de projeto, acabaria com isso. Representante do governo estadual, a diretora de ensino da Secretaria de Estado da Educação, Maria Tereza Paulo Hermes Cobra, diz que é um direito das famílias o ensino domiciliar e que a Constituição brasileira permite tal possibilidade. A relatora do projeto, deputado Luciane Carminatti (PT) é contra.

Falso
A grande mídia fez o correto, desmentindo a fake news de que a “motociata” (expressão que ainda não está registrada nos dicionários) de Bolsonaro, sábado, entrou para livro de recordes por ter tido a participação de 1,3 milhão de veículos. Mas a raivosa “Folha de S. Paulo”, como lhe é habitual, foi além. Um de seus trocentos colunistas aproveitou para dizer que a “motocicleta é o modal que mais cresce, mata e polui no Brasil”. Uma meia fake news.

Junho laranja
Junho é marcado pela cor laranja no calendário da saúde para conscientizar as pessoas em relação à anemia e à leucemia, doenças relacionadas ao sangue. Clínicas médicas que monitoram seus pacientes alertam que durante a pandemia eles pararam de fazer os seus exames de prevenção. Por isso tem recebido muitos com doenças muito mais graves do que costumavam receber.

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