Saiba como foi o depoimento de Everton Balbinott durante o júri popular

Advogado dispensou testemunhas de defesa e pulou direto para a fala do réu

O advogado de Everton Balbinott, Jeremias Felsky, optou por não ouvir as testemunhas de defesa. Portanto, o depoimento do réu foi antecipado. Ele começou respondendo à juíza Cibelle Mendes Beltrame perguntas sobre idade e profissão. Em sua defesa, afirmou que as testemunhas que deram depoimentos antes falaram mentiras e verdades.

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Falando já sobre o assassinato, ele falou que perdeu a cabeça em um momento de impulso. “De maneira alguma fui para matar. Perdi a cabeça. Não mirei, estava transtornado com a situação”, diz.

Segundo ele, como soube que Bianca faria um boletim de ocorrência, foi até a casa para conversar com a mãe dela. Everton alega que queria entregar a arma a Sônia, mãe da vítima, já que Bianca estaria amedrontada pelo fato de ele possuir um revólver.

Ela negou algumas das acusações das testemunhas. “”Conversamos no apartamento sobre o que faríamos sobre o restante das dívidas, já que iríamos terminar. Jamais falei que se ela não fosse minha não seria de mais ninguém e que sairíamos de lá em um saco preto”.

Everton diz que a única agressão que cometeu foi em um episódio, em um food truck. Ele nega todos os outros relatos de violência. “Jamais tive isso em mente. Eu amava ela. Não queria estar passando por isso. Não é só a mãe dela e família dela que estão sofrendo. Eu também estou, meus pais também estão”, diz, com voz embargada, Everton.

“Eu peço perdão a eles (pais de Bianca), aos amigos, que eram meus também e não são mais. Aos meus pais. É triste, a vida que levava e agora a cela que estou lá”, disse, emocionado, Everton Balbinott.

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