César Wolff

César Wolff é advogado e professor da Furb. Foi presidente da subseção Blumenau da Ordem dos Advogados do Brasil entre 2010 e 2015.

Atentado em Saudades: uma tragédia impossível de prever

O ataque à escola Aquarela, com suas seis vítimas, dentre as quais crianças de tenra idade e suas professoras, e cinco mortos, consterna a todos, em qualquer lugar do mundo. Toda vida importa, mas o atentado contra pessoas indefesas e a trabalhadores no exercício do seu ministério é muito difícil de entender.

Autoridades da segurança pública estão comprometidas em elucidar cada detalhe da motivação que teria levado o assassino ao cometimento desses crimes, o que é fundamental para que possamos nos prevenir doravante.

Fato é que o mundo está mudando. E pelo visto na direção errada.

Quando alguém imaginaria um ataque a uma creche? Mesmo que não tenha sido o primeiro na história do país, ante o precedente de 2017 na creche Gente Inocente no Estado de Minas Gerais, é preciso reconhecer que essa tragédia não poderia ter sido prevista.

Será que poderia ter sido evitada? Também é difícil responder.

De qualquer sorte seremos obrigados a repensar a proteção às nossas crianças, e também aos profissionais da educação. Há vários níveis da educação, sendo certo que os mais frágeis estão na educação infantil e fundamental (até a nona série). Como poderemos protegê-los desses e de outros males? Essa é a pergunta que coletivamente precisamos nos fazer.

É comum encontramos prédios públicos, tais como Assembleia Legislativa, Prefeituras e Câmaras Municipais cercadas por seguranças particular armados e até pela cobertura ostensiva da Polícia Militar. Mas não é comum se encontrar o mesmo nível de segurança em prol de nossas crianças e seus professores. Rogo para que esse debate se aprofunde na sociedade tão logo passado o período de luto, necessário para nos solidarizarmos com os familiares, amigos e com o povo de Saudades.


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