Toda empresa, seja ela pequena ou grande, precisa ficar atenta aos riscos. E aqui me refiro a todo o tipo de risco, inclusive financeiro, operacional ou até mesmo risco vindo da área trabalhista. É por isso que muitas corporações estão implantando ou mesmo aperfeiçoando o seu compliance. O termo vem do inglês “to comply with” que quer dizer “estar em conformidade”.

Trocando em miúdos, precisa agir de acordo com as leis vigentes, e principalmente conhecer os parceiros e colaboradores, atingindo valores éticos e comportamentais.
Ou seja, compliance não é simplesmente uma ferramenta de gestão para evitar corrupção nas empresas, como inicialmente era desenhada.

Ela funciona como uma espécie de guia que mostra aos funcionários e colaboradores como devem agir em cada caso específico, de acordo com as regras definidas pela própria organização.

Por isso, vale tanto para empresas pequenas, médias ou grandes. Ter alinhamento claro da cultura organizacional, sua missão, visão e valores é um primeiro passo para implantar um programa de compliance e que vai ajudar, em muito, no aperfeiçoamento das operações e na proteção da boa reputação da empresa. Isto quer dizer que o compliance pode analisar, monitorar e proteger as operações por meio de treinamentos e capacitação de seus colaboradores.

Com o uso das redes sociais e da instantaneidade na repercussão de notícias, cuidar da reputação é algo ainda mais importante. A gente sabe que atualmente, qualquer violação é rapidamente viralizada por meio das redes sociais ganhando visibilidade imediata.

Se sua empresa ainda não pensou em implantar um programa de compliance sugiro começar a avaliar. Aqui posso citar algumas vantagens que especialistas mencionam em um bom programa de compliance: aumento da credibilidade entre os consumidores, investidores e prestadores de serviço; mais qualidade nos produtos e serviços, já que a empresa passa a respeitar todas as normas de segurança; diminuição dos erros humanos, já que os processos serão controlados com mais rigor; mais visibilidade para a empresa em termos de comércio internacional e otimização da governança corporativa. Então? Que tal começar a pensar nisso?