Única fornecedora de marreco para a Oktoberfest Blumenau deve vender 60 toneladas em outubro

Expectativa é ultrapassar 20 mil aves por mês

Fundada em 1992, em Brusque, a Kiave é hoje referência na fabricação artesanal da ave que se tornou símbolo da Oktoberfest Blumenau, a maior festa alemã das Américas.

Com o aumento da demanda durante o evento, a empresa familiar projeta dobrar a produção para atender restaurantes, empórios e mercados em Santa Catarina. A expectativa é ultrapassar 20 mil aves por mês, movimentando a cadeia produtiva e gerando empregos na região.

Mensalmente, fora do período da festa, são produzidos 10 mil marrecos, o equivalente a 30 toneladas do produto. Embora dobre a produção no período que antecede a festa, a equipe de 25 colaboradores permanece a mesma.

A estratégia interna permite que o time consiga lidar com a Oktoberfest e, ao mesmo tempo, com o envio para mercados, empórios e estabelecimentos que vendem a ave durante o ano inteiro. A carteira de clientes é essencialmente de Santa Catarina, mas o marreco recheado, que tem o Selo Arte – Artesanal do Brasil, ultrapassa as divisas do território catarinense.

“As aves alojadas nos aviários em julho vão ser servidas na festa de outubro. Em maio/junho precisamos programar um aumento nos alojamentos, pois leva 28 dias pra nascer os marrequinhos, depois são 56 dias pra engordar e então o abate. Eles vêm de uma granja de Massaranduba e chegam com um dia de vida”, explica a empresária Daiane Vailati.

Ela destaca que, além da Oktoberfest em si, o consumo nos restaurantes e até mesmo em confraternizações nas cidades em volta de Blumenau e Brusque aumenta, não se resumindo à área dentro do parque Vila Germânica.

Para atender à alta procura durante a Oktoberfest, a Kiave inicia a produção em junho e utiliza espaços locados para armazenamento. O planejamento logístico é fundamental para manter a qualidade, já que o produto não leva conservantes e exige cuidados específicos.

A empresa investe em estrutura e capacitação da equipe, garantindo que o marreco recheado chegue fresco aos consumidores. Além disso, avalia a expansão para novos mercados, dentro e fora de Santa Catarina, ampliando sua presença no setor de alimentos típicos.

“Nosso compromisso é preservar a tradição e entregar qualidade. O marreco recheado da Kiave é mais do que um prato típico, é uma forma de manter viva a cultura germânica e fortalecer a economia regional”, afirma Daiane Vailati, atual gestora da empresa.

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