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Vereador de Indaial pede afastamento após ser preso por suspeita de furto

O presidente da Câmara de Vereadores de Indaial, Antônio Carlos Fink (PSDB), pediu afastamento do cargo no final da tarde desta quarta-feira, 26. O parlamentar, que foi preso na sexta-feira por suspeita de furto, alegou problemas de saúde.

Ele ficará afastado da casa por 30 dias, passando a presidência para o vice, Flávio Molinari (PSDB). A bancada do MDB de Indaial já havia pedido pelo afastamento de Fink após o escândalo ocorrido na semana passada.

Os pedidos e os documentos recebidos da Delegacia de Polícia de Balneário Camboriú, onde teria ocorrido o crime, serão encaminhados à Corregedoria da Casa para que os próximos passos possam ser tomados. Entretanto, a Câmara ressaltou que o julgamento do ocorrido só poderá ser feito pela justiça.

Nota oficial da Câmara de Vereadores de Indaial

A Mesa Diretora da Câmara de Indaial se reuniu nesta data (26) para análise dos ofícios recebidos da Delegacia de Polícia de Balneário Camboriú e de bancada do MDB de Indaial. 
Diante da solicitação de afastamento do presidente, vereador Antônio Carlos Fink, no final desta tarde, por motivos de saúde, assumiu a presidência interinamente o vereador Flávio Molinari, conforme preceituam a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara de Indaial.

A atual Mesa Diretora, por unanimidade, decidiu que os documentos recebidos serão encaminhados à Corregedoria da Casa, para conhecimento e providências que considerar cabíveis.

Por fim, a Câmara lamenta o ocorrido e ressalta que o assunto está tramitando no Poder Judiciário e que compete a este Poder o julgamento dos fatos.

Suspeita de furto

O vereador foi detido na sexta-feira, 21, por suspeita de furto ao supermercado BIG de Balneário Camboriú. Seguranças do estabelecimento detiveram o parlamentar alegando que ele havia saído com produtos sem pagar.

Policiais militares foram ao local, na Avenida Brasil, e encontraram no carro de Fink mercadorias dentro de sacolas do supermercado, sem nota fiscal. Ele foi conduzido à delegacia e liberado em seguida.

Divulgação

A defesa de Fink alega que tudo não passou de um mal-entendido e pediu ao supermercado imagens das câmeras de segurança para esclarecer o acontecido.