Foi um final de semana inesquecível, histórico e muito acima do ótimo para a torcida do Fluminense.

E é preciso render homenagens aos meus amigos tricolores, que estavam com o grito de campeão da Libertadores preso, atravessado, entalado desde aquela noite de 2008, quando o Fluminense sucumbiu na decisão por pênaltis ao perder para a LDU no Maracanã.

Demorou para exorcizar o fantasma e superar o trauma de ser grande, sem conquistar a América.

E coube ao time de Fernando Diniz pagar, a fanática e diferenciada torcida tricolor, uma dívida que já durava 15 anos.

E pela campanha, com direito a goleada avassaladora sobre o River Plate e, sobretudo, com uma fantástica vitória em uma final contra o Boca Juniors e sua pesada camisa e com golaço na prorrogação, podemos dizer que a dívida foi paga com juros e correção monetária.

O Flu saiu do vermelho e agora está, digamos, com as contas em dia com sua apaixonada torcida.

Foi, sem dúvida alguma, uma vitória que garantiu uma reparação histórica ao “clube tantas vezes campeão” e que deixou escapar a Libertadores em 2008.

Encontrei na manhã desta segunda-feira o Odair, frentista de um posto de combustíveis do Tribess e mais um, entre milhares de tricolores de bem com a vida.

Ele, orgulhoso, vestia o agasalho do Fluminense e fez questão de levar ao posto algo que guardava há 15 anos: a faixa de campeão de 2008, que ele comprou na entrada do Maracanã, antes da final contra a LDU. “Desenterrei ela” brincou, o feliz da vida tricolor.

Agora sim, a faixa pode ser exibida, usada e ostentada.

Além do frentista e sua história, quero saudar também o médico Carlos Roberto Seara Filho, o diretor do BFB, Luciano Carlos, o narrador Luciano Silva, o presidente da Flu Timbó,Celsinho Ruedger e o seu irmão o Wilsinho, os jornalistas Cristóvão Oliveira, Clóvis Reis, Luiz Mund, Marcos Nascimento, Emerson Layr, Giovani Vitória, Ademir Gilli, Michel Imme e Felipe Rodrigues, os advogados José Victor Iten e Ricardo Wille, os ex-goleiros Ricardo Leoneti e Braulino Pontes, além de Caio Santos, Jef She, Vilmarzinho Silva, Diogo Mohr, Odair José, o tio Sid, Jaimir Ferrari, os empresários Ricardo Stodieck e Jean Henrique Havestein, os professores Robson Rides e Sérgio Carneiro, o Afonso da Ilhatur e José da Costa e Alexandre Jan do Blumenau Futsal.

Amados e abençoados: sejam bem-vindos ao seleto e privilegiado “clube” dos campeões da América!

Desfrutem do momento e da “Glória Eterna”

Conquista merecida!

Esta coluna é uma homenagem também ao meu saudoso tio, Valdir Alves, tricolor sangue-bom, que partiu bem antes do que deveria e, que esteja onde estiver, está feliz pelo seu Flusão Campeão!


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