Samae encontra vazamento e promete normalizar água no bairro da Velha nesta quinta
Cano danificado seria a causa do desabastecimento que ocorre há uma semana
O abastecimento de água da região Oeste de Blumenau deve voltar ao normal nesta quinta-feira, 17. Depois de uma semana de reclamações dos moradores, especialmente do bairro Velha, o Samae finalmente encontrou o vazamento oculto.
O cano danificado estava na rua General Osório, próximo ao número 3,584. Ele foi substituído na madrugada desta quinta e os serviços foram finalizados por volta da 1h.
O gerente de Manutenção do Samae, Guto Reinert, acredita que o sistema deve voltar ao normal na noite desta quinta. O reservatório da região ainda não está cheio, mas já está sendo reabastecido.
O prefeito da cidade, Mário Hildebrandt, acompanhou a obra e confirmou o reabastecimento de água durante o dia.
“Sabemos das dificuldades que a comunidade passou, mas temos a boa notícia de que durante o dia vamos estar restabelecendo a água”, afirmou.
Os moradores da Velha fizeram manifestações durante a tarde de quarta-feira, 16, por conta da falta de água. Eles alegam que estão com as torneiras secas desde a quinta-feira passada, 10.
A Polícia Militar esteve no local e pediu para que o presidente do Samae, Cleverson João Batista, fosse até lá para conversar com a população. Ele esteve no local para explicar a situação e disse que a comunidade foi atendida com caminhões-pipa.
Obras na região
Além do vazamento oculto, encontrado apenas na noite desta quarta-feira, obras no bairro Água Verde também prejudicaram o abastecimento de água. O cano danificado já estava dificultando a distribuição desde quinta-feira, especialmente nas áreas mais altas e distantes do Centro. Porém, na terça-feira, 15, o fornecimento de água foi interrompido para uma obra de interligação na rua General Osório.
Isso não apenas esvaziou o reservatório da região, mas também impediu que os serviços de busca pelo vazamento oculto continuassem, já que é necessário que se tenha água escorrendo pela tubulação.
Outra obra na região depende agora do Exército Brasileiro para continuar. Durante a implantação da nova adutora, o Samae encontrou uma rocha grande demais para ser quebrada com máquinas. Portanto, eles precisam da autorização dos militares para explodi-la. O Exército ainda não respondeu a empresa responsável e não há previsão de finalização da obra.