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Acusada de dar soco em professora de escola no Vale do Itajaí diz que filha foi agredida pela profissional

Mulher também alega que a filha sofria bullying por parte da professora

A mulher acusada de ter agredido uma professora da Escola de Educação Básica Padre Lux, localizada no Azambuja, em Brusque, conversou com o jornal O Município na manhã desta segunda-feira, 6. Na conversa, ela deu outra versão dos fatos e relatou que filha foi agredida pela profissional.

Questionada sobre o assunto, a mulher conta que a profissional tratava a sua filha (de 6 anos) com ataques verbais e físicos desde o primeiro dia de aula. Essa situação teria sido o combustível para a discussão pessoal entre as duas mulheres.

“A primeira vez que ela praticou bullying com a minha filha foi quando a chamou de “elefante amarelo” no dia 9 de fevereiro. Na ocasião, o meu esposo foi na escola no dia seguinte e conversou com o diretor. A minha filha só chorava e não queria ir para a escola. Os dias passaram e as queixas só aumentaram. Em outros dias, ela chamou minha filha de esfomeada e órfã”, conta a mãe.

Visita

De acordo com a mulher, após os casos piorarem, ela foi até a escola para resolver a situação. Disse que conversou pessoalmente com o diretor e explicou que está com um bebê de 22 dias, ou seja, não pode ir até a escola para realizar reclamações com frequência.

“Nessa visita eu levei a bebê e eles ficaram conversando com a professora e me comunicando. O próprio diretor flagrou a professora tratando minha filha de um jeito ruim. Na sexta-feira, 24, não consegui levar minha filha na escola pois ela amanheceu gripada. Porém, na segunda-feira seguinte, levei ela e ninguém tentou conversar comigo. Nem recado para uma reunião deixaram. Então, levei minha filha até a sala de aula para pedir que a professora não pratique mais bullying com a minha filha. Também disse que iria procurar meus direitos legais. A professora então disse que eu não era ninguém e que não podia bater de frente com ela, foi nesse momento que me irritei e agredi ela”, complementa a mãe.

Porém, na quinta-feira, 2, a mulher contou que durante o recreio escolar, a filha foi obrigada a permanecer na sala pela professora, já que não havia terminado a atividade.

“Foi nessa hora que ela agrediu minha filha e disse para que ela não contasse para ninguém. Minha filha disse que contou ao diretor da escola, mas ele afirmou que ela estava mentindo. Quando ela chegou em casa foi dormir. Porém, quando acordou, disse que estava com dor nos olhos e relatou a agressão. Fiz o boletim de ocorrência na noite do mesmo dia”, afirma.

Questionada, a diretoria da escola alega que não há nenhum registro de reclamação por parte da mãe. Inclusive, afirma que se algo tivesse acontecido, estaria registrado em uma ata e a profissional poderia ser afastada. A única situação que possui registro é discussão entre a professora e a mãe.

Versão da professora

De acordo com a denúncia que foi formalizada em boletim de ocorrência, a professora relatou que enquanto lecionava, a mãe da aluna apareceu na porta da sala. A mulher, segundo o relato, teria dito que a professora praticava bullying com a filha dela.

“Eu tinha acabado de chegar na sala e pedi para as crianças se acomodarem nas cadeiras. Enquanto limpava o quadro, essa mulher chegou na porta e falou que queria conversar comigo. Antes disso eu já tinha marcado uma reunião para conversar sobre a filha dela, mas ela não veio. Ela então começou a se exaltar ali na frente da porta e falar que a filha dela não queria vir à escola por causa de mim. Eu disse para ela que ela não poderia me ameaçar, que desacatar um funcionário público era crime, mas ela continuou”, descreveu a professora.

Agressão

Após mais algumas trocas de palavras, a mulher, segundo a professora, jogou bolsa que estava usando no chão e a agrediu com um soco.

“Ela veio para cima de mim na frente das crianças e me deu um soco na cara. Além de agressão, ela veio me ameaçar para o assessor da escola. Ele me disse para ter cuidado, visto que a mãe da aluna me vê passando de bicicleta na rua todos os dias”, concluiu.

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