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Alunas de escola de Blumenau são finalistas em olímpiada nacional de História

Estudantes irão competir fase final em Campinas

Três alunas do Ensino Médio da Escola S, de Blumenau, são finalistas da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Após passarem por seis fases eliminatórias, Júlia Menegildo e as irmãs Ana e Maria Gerber, irão competir na final que acontece nos dias 26 e 27 de agosto, em Campinas, São Paulo.

“É sem dúvidas uma das Olimpíadas mais desafiadoras do país. Este ano, mais de 30 mil equipes participaram da ONHB e só 342 estão na final. Em Santa Catarina, apenas 3 são finalistas e nós fomos convocados para a final como a melhor equipe do Estado”, compartilha Tairine Gabriela Pereira Lopes, professora de Ciências Humanas e de Mídias Digitais na Escola S e orientadora do trio finalista.

Sobre a ONHB

A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto de extensão da Universidade de Campinas, a Unicamp. Podem participar estudantes regularmente matriculados nos 7º, 8º ou 9º anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A competição é opcional, sendo da escolha dos alunos participar ou não.

As provas e tarefas são realizadas em equipes, compostas por quatro pessoas, sendo três estudantes, que podem estar em diferentes anos, e o professor de história do colégio, responsável por orientar os estudantes

“Nossa experiência foi divertida e conseguimos aprender muito, com o modelo da olimpíada de questões e tarefas te instiga a pesquisar, estudar e conversar com os seus colegas e isso é algo muito bom”, afirma a finalista Ana Gerber.

Cada professor pode orientar quantas equipes desejar, em quantos colégios atuar, mas cada estudante pode fazer parte de apenas uma equipe, com colegas de sua escola. A competição se desenvolve a partir de seis fases eliminatórias, que acontecem on-line e possuem duração de uma semana cada.

Depois da sexta-fase, a semifinal, os estudantes classificados disputam a final presencialmente em Campinas. Milhares de estudantes de todo o Brasil realizam a prova, que acontece anualmente.

Experiência na competição

A finalista Maria Gerber, blumenauense de 18 anos, relata que decidiu participar da olimpíada pois sempre gostou de estudar e enxerga a competição como uma forma divertida de aprender. Além disso, a ONHB fez com que História se tornasse uma das opções de graduação para a estudante.

“Ela (a olimpíada) proporciona um contato gigantesco e uma troca muito boa com outras pessoas do Brasil inteiro, além de ser em grupo. Com essa experiência descobri que eu amo cada dia mais História e inclusive que eu tenho vontade de ensinar história, então atualmente história é uma das minhas opções de graduação”, conta.

“Missão cumprida”

A professora Tairine relembra que no ano passado, 2022, as alunas chegaram até a semifinal da olimpíada. Na época, já consideraram uma vitória, pois foi a primeira participação delas na ONHB.

No entanto, esse é o último ano escolar de duas das três finalistas na escola, Maria e Júlia, pois estão no terceiro ano do Ensino Médio. Por isso, todas queriam muito estar na final, afinal, para elas, era a “última chance”.

A professora conta que o sentimento é de “alegria total e também de missão cumprida”. Tairine também relata orgulho que sente das estudantes e como a conquista é significativa para elas e para a escola.

“Trabalhamos seis semanas para isso e deu tudo certo. Elas estão muito felizes e eu estou muito orgulhosa e feliz por elas. Para a escola, estar na final de uma Olimpíada Nacional onde deixamos praticamente 30 mil equipes para trás, é um salto no processo de aprendizagem escolar. É de se orgulhar. Essa conquista dá visibilidade para a escola nacionalmente e também mostra que podemos aprender muito para além das paredes da sala de aula. É muito bacana ver a escola apoiando esses projetos e eles de fato dando resultado”, conta Tairine.

Trabalho excepcional

A finalista Júlia Menegildo agradece todo o apoio da professora Tairine durante todo o processo.

“Acho importante ressaltar o trabalho excepcional da nossa professora orientadora, Tairine, que trabalhou tudo com a gente em todos os momentos, até no feriado, só chegamos onde estamos por conta do apoio e esforço dela. Além da sala de aula, ela ainda aceita todas as loucuras que os alunos propõe e consegue fazer isso com mestria.”

Expectativas para a final

Júlia também compartilha as expectativas para a fase final da ONHB.

“As expectativas para a próxima fase são as melhores possíveis, estar em uma das melhores universidades do país com muitos estudantes que batalharam como nós para chegar até ali, estamos nos preparando para trazer uma medalha para casa e com os pensamentos positivos”, finaliza.


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