A blumenauense Maria Lina deu uma entrevista exclusiva à jornalista Laura Ancona Lopez, publicada nesta quarta-feira, 3, pela Marie Clarie. A matéria traz a tona o interesse obsessivo da sociedade em especular a privacidade alheia, apontando inclusive a referência bibliográfica “1984”, clássico de George Orwell que “expôs as mazelas” do voyeurismo alheio. E conclui contextualizando o que Orwell não poderia prever, é que essa curiosidade pela vida do outro se transformou tão popular anos depois em plataformas populares como as redes sociais.

“Dona de uma vida pacata e tranquila, longe de qualquer holofote até aquele momento, se viu engolida pela curiosidade ao começar a namorar o humorista piauiense de enorme projeção Whindersson Nunes – que, por sua vez, vinha numa espiral de exposição pós fim de casamento com a cantora Luisa Sonza, meses antes”, descreve Laura, apontando a transição que tirou Maria Lina do anonimato para uma projeção que lhe custou o interesse por todos em saber sobre sua vida.

Em entrevista à Marie Claire, a influencer detalhou sua trajetória e contou sobre o “turbilhão de emoções que passou desde meados do ano passado, que incluíram uma mudança de cidade, uma gravidez, um noivado, a perda precoce de um filho e uma separação pouco tempo depois”.

Maria Lina relatou algumas decisões, como continuar em São Paulo longe dos pais, que seguem em Blumenau – aos quais é muito ligada, falou sobre a intenção de abrir um negócio próprio ligado à área da beleza e abandonar de vez a faculdade de engenharia que estava trancada na Furb e até abrir seu instagram que saltou de quatro mil para três milhões de seguidores em menos de um ano.

Desde quando morava em Blumenau, Maria Lina relatou a meta de ajudar os pais de alguma forma. Abandonou o desejo de estudar Medicina Veterinária para estudar Engenharia, porque era uma faculdade muito cara, e trabalhou como babá recebendo R$ 500 por mês para poder custear algumas contas, como a própria educação enquanto tinha uma bolsa de estudos parcial.

Falou também sobre a passagem da mãe por um câncer, e a escolha em alcançar voos solos e morar sozinha após este período que mobilizou toda a família. Aos 21 anos, foi morar numa quitinete de 27 metros quadrados com ajuda dos pais para pagar o aluguel, e dividiu o espaço com um namorado. “Mas era um relacionamento muito abusivo, nível máximo, que chegou inclusive a agressões físicas [pausa]. Não fiz B.O. em respeito à sua família e não falarei aqui seu nome, mas quando os ataques ficaram fora do controle, consegui terminar e o botei para fora de casa. Ele voltou a morar com os pais e assumi todas as contas no peito”, conta.

Após este período, uma surpresa inusitada. “Era fã do Whindersson e certo dia postei algo sem pretensão nenhuma e o marquei: escrevi que tava vendo o show dele e fui dormir. No dia seguinte, ele tinha me respondido. Nunca achei que ele fosse ver, quando me respondeu fiquei abismada. Não deixou a gatinha passar [risos]”.

Foi quando se conheceram, se apaixonaram e iniciaram o namoro. Maria Lina mudou-se para São Paulo, e de forma muito intensa se relacionou com Windersson. Engravidou “de um filho muito desejado e planejado”, como ela descreve. “Foi um momento da vida que nós dois estávamos bem em todos os aspectos, e resolvemos tentar”.

Às 22 semanas de gestação, Maria Lina entrou em trabalho de parto prematuro com o filho João Miguel, que passaria apenas 30 horas.

A matéria cita apenas uma vez a cantora Luísa Sonza, com quem Windersson tinha acabado de terminar um casamento antes de se relacionar com Maria Lina. E pouco entra nesse histórico, cheio de polêmicas e ataques na internet. A blumenauense de fato não tem nada a ver diretamente com o casamento anterior do humorista, mas para a internet foi um prato cheio.

Principalmente com ataques cruéis à Luisa Sonza, que chegou a fazer vídeos no Instagram chorando após ter sido relacionada com a morte do filho de Maria Lina e Windersson. “Pelo amor de Deus parem com essa história, ninguém aguenta mais gente, ninguém aguenta mais. Pelo amor de Deus”, pediu aos prantos na época.

Leia a entrevista na íntegra no site da Marie Clarie.