Após quase três anos fechado, Spitzkopf deve reabrir trilhas em breve
Valores e regras ainda estão sendo definidos
Um dos pontos turísticos mais conhecidos de Blumenau, o Parque Ecológico Spitzkopf nunca mais reabriu os portões desde que a pandemia os fechou. Muitas pessoas, inclusive, descobriram a decisão ao darem de cara com a impossibilidade de trilhar os caminhos até o topo do morro com uma das vistas mais famosas da cidade.
Entretanto, a família Schadrack, que deu início ao parque, planeja liberar a entrada de visitantes ainda neste ano. O descendente Luiz Henrique Schadrack afirma que já está em tratativas com os vizinhos para criar as novas regras de acesso ao espaço.
“O único detalhe que falta é na parte na entrada, já que o acesso ao parque não está conosco. Estou em tratativas com a proprietária da área. Apenas finalizando questões legais para que tudo fique registrado”, explica.
“Desde criança me criei lá dentro. Está na cultura do pessoal da região, não só de Blumenau, subir o Spitzkopf. Além do mais, ter pessoas circulando lá dentro, nos ajuda a garantir a fiscalização de ladrões de palmito ou caçadores”, ressalta.
Além dos questionamentos que recebia de amigos e conhecidos, Schadrack percebeu a vontade do público de voltar a subir o Spitzkopf após a repercussão de uma conta administrada por ele no Instagram, o @spitzkopf_oficial.
“Eu criei em 2017 e tinha uns dez seguidores. No dia 29 de setembro decidi movimentar a conta e já estamos com quase 2 mil seguidores. Tudo isso de forma orgânica em menos de um mês”, conta.
Novas regras
Localizado a quase 15 quilômetros da região central da cidade, o Parque Ecológico Spitzkopf está no fim da rua Bruno Schreiber, no bairro Progresso. A tradicional trilha de 6 quilômetros, que será a única liberada aos visitantes, é considerada de dificuldade média à alta. Ao todo, a subida leva cerca de 2h30.
“Ainda não temos os valores definidos, mas não queremos criar um ingresso único. Pensamos em trazer mais opções, como para famílias e até um passe anual. Também queremos pensar em algo voltado para o social, que beneficie alguma associação”, comenta.
O acampamento também não será liberado inicialmente, já que ainda não há estrutura para que as pessoas se acomodem no local. Além disso, haverá um controle maior de campistas após o incêndio ocorrido nos anos 90.
Os visitantes precisarão se cadastrar junto ao parque e usarem pulseira de identificação. Animais de estimação também não serão permitidos, visto que a área conta com muitos animais silvestres. Schadrack também pretende seguir as diretrizes do Parque das Nascentes com enfoque na preservação.
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