Arquitetura pioneira e paisagem: passando por Benedito Novo, ex-território de Timbó/Blumenau
Capa: Antigo Salão de Erich Maus, Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Ribeirão Liberdade, Casa Johann Karl Heinrich Töwe/ Leopold Koprowski (Schoroeder) e Café com Arte – Ateliê Tânia Campestrini – DOCAL Fábrica de balas entre outras tipologias de arquitetura de Benedito Novo, ex-território da Colônia Blumenau.
A História de Benedito Novo e Doutor Pedrinho têm laços estreitos com a História de Timbó, e em comum, um de seus principais personagens e família e, esta região, e com Blumenau, pois fazia parte de seu grande território – até 1934.
Soubemos disto quando fizemos registros de Salto Donner, em Doutor Pedrinho em Benedito Novo. Registramos parte do que vimos com alguns comentários técnicos e registros de imagens, para a História, destacando a ligação histórica da região com Blumenau.
Salto Donner
O personagem histórico comum, da história foi Friedrich Donner, que viveu em Dr. Pedrinho, Benedito, Timbó e Blumenau.
Salto Donner é uma cachoeira localizada no Rio Benedito, às margens da rodovia SC 477, no município de Doutor Pedrinho, após Benedito Novo. Há indícios materiais de que já foi provido do aproveitamento de sua queda, de aproximadamente 25 metros, para a produção de energia elétrica, através de maquinários e edificações ainda presentes no local, através de uma usina hidrelétrica.
Este local do Salto do Rio Benedito, historicamente foi responsável pelo surgimento da nucleação urbana de Doutor Pedrinho e também, de Benedito Novo, que pertenciam a Timbó, que por sua vez, pertenciam a Blumenau.
Neste local do Salto, localizado no Rio Benedito, no início do século XX, existia uma das propriedades do pioneiro Friedrich Donner e família, também conhecido Fritz ou Frederico (em português), que eram pioneiros da povoação Benedito-Timbó.
Donner é considerado o “fundador” da cidade de Timbó, da qual, o território de Benedito Novo e Doutor Pedrinho foram emancipados.
Será que Donner foi mesmo “fundador” de Dr. Pedrinho, Benedito Novo e Timbó?
Em 12 de outubro de 1869, 19 anos após a fundação de Blumenau, e conhecimento da região e do desenho feito dos lotes coloniais, as primeiras famílias de imigrantes alemães foram conduzidos e chegaram ao local da foz do rio dos Cedros no rio Benedito. Iriam ocupar os lotes coloniais da região. Todo este trabalho a partir do Stadtplatz da Colônia Blumenau, coordenado por seu diretor, Hermann Blumenau. Entre essas famílias estava a de Friedrich Donner, que se tornou liderança local. Não é muito correto afirmar, como consta em algumas publicações, que essas famílias vinham da Colônia Blumenau para se fixar no local.
Friedrich Donner não é “fundador” da cidade Timbó, uma vez que esta fazia parte do território de Blumenau até o ano de 1934. As famílias eram conduzidas, através do repasse de lotes, pela administração de Blumenau. Fazia parte do parcelamento de terras em lotes coloniais, como em outras partes da colônia, cuja administração estava no Stadtplatz da Colônia Blumenau.
Donner vivia em Blumenau
O pioneiro Friedrich Donner nasceu em 2 de outubro de 1843, em Pammin, Dramburg – Prússia, território da atual Alemanha. Era comerciante e hoteleiro. Seu pai foi Carl Friedrich Donner (1806-1883) e sua mãe foi Stine (March) Donner. Imigrou para o Brasil em 20 de abril de 1858, a partir do Porto de Hamburg.
De acordo com a publicação “Pioneiros da Colônia Blumenau”, Donner se casou, em 25 de junho de 1868, com Ernestine Friederike Spies (1848-1884) na comunidade de Badenfurt – Colônia Blumenau – em 1884. Ela era natural de Lehesten, Sachsen-Weimar-Einsenach, território da atual Alemanha.
Ernestine foi filha de Johann Christian Carl Spiess e Johanne Elisabeth Caroline (Liebe) Sipiess. As testemunhas do casamento foram os pioneiros Peter Wegner e Heinrich Hohl. Ela teve onze filhos com Donner e faleceu em 7 de julho de 1884.
Friedrich Donner se casou novamente, com a filha de Reinhold Freygang (1813-1877) e Henriette (Oehme) Freyngang (1820-1896), nascida em Blumenau, Clara Von Oheme Freygang, em 23 de junho de 1885. Reinhold, antes de viver em Blumenau, esteve na América do Norte, Argentina, Uruguai até chegar ao Brasil, chegando e Blumenau em 22 de agosto de 1864, sozinho. A família chegou depois, em 1867. Clara Von Oheme Freygang era viúva do alemão Franz Friedrich August Maas, com quem teve dois filhos. Quando casou com Donner, contava 30 anos de idade. Com ele teve cinco filhos.
“…Mandou a família vir, quando descobriu o lugar certo para estabelecer-se com segurança e firmeza.” FRAYGANG, 2011
Foram testemunhas do casamento de Friedrich Donner e Clara Von Oheme Freygang: Heinrich Köhler Júnior e Otto Freygang.
Em outubro de 2023, quando aconteceu o 180° aniversário de seu nascimento.
Seus registros estão no seu túmulo no Cemitério Municipal de Timbó. Jazigo de cor cinza, muito simples e desprovido de adornos e de flores. Não há nenhuma menção de que nesse lugar que esteja sepultado um dos principais pioneiros da história da cidade.
No túmulo de Friedrich Donner. O túmulo ao lado está sepultado um membro da família Maas.
O Cemitério Municipal de Timbó está localizado nos fundos da Igreja Luterana de Timbó, entre o rio Benedito e o rio dos Cedros – nas proximidades do Parque de Eventos Henry Paul.
As imagens comunicam – Arquitetura de Benedito Novo que já fez parte da História de Timbó e de Blumenau
Tipologia enxaimel com aspectos da casa rural regional contendo os anexos frontal e posterior – varanda e cozinha, aparentemente construídas juntamente com a casa, portanto, no século XX.
Tipologia enxaimel que recebeu acréscimos posteriores e ampliação de área.
Uma igreja construída com a técnica construtiva enxaimel, e tida como a única do Brasil. Não confere.
A igreja enxaimel de Benedito Novo, de acordo com o Portal Luterano, completou nesse ano de 2021 – 96 anos de existência. Mesmo não sendo a questão, tem semelhanças com igrejas como aquelas construídas do final do século XIX, antes da Proclamação da República, quando não poderiam ser dotadas de torres/campanários. A igreja de Benedito Novo, Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Ribeirão Liberdade, foi construída com o corpo dotado de estrutura enxaimel e o campanário de alvenaria autoportante rebocado, central na sua frente, onde ficava o sino aparente, e a porta de acesso frontal e principal, na parte inferior deste campanário saliente ao corpo da igreja. Pretendemos fazer uma reconstituição volumétrica – desenho – da igreja original.
A Comunidade Ribeirão Liberdade nasceu da necessidade de atender espiritualmente os residentes que já estavam vivendo na nucleação urbana, após o avanço da imigração alemã para o interior da Colônia Blumenau. A primeira igreja foi constituída em 1914, como uma comunidade da Paróquia de Timbó. Seguindo a tradição, junto à igreja foi implantada uma escola para os filhos e netos das famílias imigrantes. O projeto teve apoio da Sociedade para Alemães no Exterior, que tinha sede em Hamburg, Alemanha.
A segunda igreja teve sua construção iniciada em 1917 e foi construída com a técnica construtiva enxaimel. Foi inaugurada somente em 1927, como vimos uma placa metálica marcando esta data, junto a cumeeira da igreja. A igreja ainda não completou 100 anos, erroneamente publicado no portal G1.
Anjo criado pelo artista Erwin Curt Teichmann e produzido pela Porcelana Schmidt – Pomerode SC. Também presente no cemitério de Benedito Novo, parte de nossa pesquisa, denominada – Série Cemitérios.
O Site Luterano descreve a igreja como tendo sido construída sem o campanário tal como ocorria antes da Proclamação da República, quando somente as igrejas católicas poderiam ter a torre/campanário. Mas foi-nos informado na comunidade, que a torre-campanário foi construída junto com a igreja, porém de outra maneira, em alvenaria autoportante e esta composição foi modificada na década de 1970. A torre/campanário recebeu modificações, bem como partes da igreja. O espaço do sino, foi construído salientemente, sobreposto sobre a fachada frontal, em enxaimel da igreja e foi incorporado por meio de uma construções, modular de uma parede nova frontal, encobrindo a torre e criando dois ambientes em cada lateral da torre. A intervenção ocorreu em 1975 e foi feito com todo o cuidado e que pode passar, de fato, a ideia de que assim era a igreja original, ao leigo. Não para nós.
A torre foi construída com parede de alvenaria autoportante com “ripas na fachada”, criando o fake a partir do fachadismo. Ou seja, a torre original foi maquiada com tijoletas, bem como a fixação de sarrafos na fachada, que transmitem, pelo decorativismo, a falsa ideia de acabamento de tijolos maciços aparentes. As abertura existentes, onde se poderia ver o sino, foram retiradas e criado um pano com tijolos vazados em todas as fachadas da torre/campanário, na altura do sino.
A igreja apresenta indícios que na reforma de de 1975 foi ampliada, contando com a presença de mais um Strebe – caibro inclinado, em cada lateral. Esta intervenção apresenta a execução da ampliação com a estrutura enxaimel muito bem feita, perceptível somente, pelo tom diferenciado dos tijolos e um ou outro detalhe de fixação e emenda da nova e antiga estrutura. Percebemos a preocupação dos executores em reproduzir os detalhes dentro do Backsteinimpressiunimus, sem levantar suspeita dos anexos a mais, em cada lado da torre/campanário. Também é perceptível, pela modulação da estrutura, pois o conjunto apresenta um Strebe extra, bem como, a diferença na coloração do fechamento em tijolos maciços e os detalhes do Backsteinexpressiunimus – o decorativismo a partir do assentamento dos tijolos na parede, com cores diferentes, formando um desenho.
Esta ampliação da área da igreja coincide com a extrema da fachada posterior da torre/campanário. Há menção de que existia uma torre/campanário de madeira antes da atual de alvenaria. Os sinos vieram da Alemanha, doados por Gustav Adolf.
Arquitetura da Igreja
Construída com a volumetria semelhante àquela usada nas residências das famílias locais, com uma área um pouco maior e com uma torre-campanário construída posteriormente, a qual, mais tarde, ainda recebeu o fachadismo.
As fachadas são marcadas pela simetria, em um primeiro momento, pois as laterais têm a interferência de um novo “anexo”, com a presença de mais um caibro inclinado ou strebe, em alemão. A torre-campanário formada por somente um na parte frontal, foi construída posteriormente, em alvenaria autoportante, com aplique de madeira na fachada. Na parte posterior foi fechada uma porta. Na parte frontal da empena, contando com a presença da torre-campanário, recebeu uma “quebra” na inclinação do telhado somente na parte do sótão, possibilitada pela presença da torre-campanário. O telhado, em dois panos na parte posterior do campanário, foi executado desprovido de detalhe, e a cumeeira seguiu em um só nível, desprovida de quebras até a parte posterior do templo.
O Backsteinexpressionismus é uma das muitas linguagens da arquitetura que utilizava tijolos maciços comuns ou Klinkern nas vedações ou paredes – elevações das edificações – norte da Alemanha. Os Klindern, são tipos de tijolos com queimas diferenciadas do tijolo comum – adquirindo colorações mais intensas e vibrantes e muitas vezes com nuances diferentes nas peças. Com a queima sob altas temperaturas, os tijolos ficam mais densos, menos porosos e também mais resistentes. A linguagem arquitetônica do Backsteinexpressionismus se desenvolveu no mesmo período – contemporâneo à Escola da Bauhaus. Ao mesmo tempo que a Bauhaus defendia e implantava a “limpeza” das fachadas,retirando os adornos e o decorativismo, os arquitetos do Backsteinexpressionismus desenvolviam uma linguagem ornamental no design de suas fachadas, passando a sensação de movimento e inquietude, a saber, além de expressar a dinâmica do tempo, também apresentava a sua gravidade e tensões.
Muitas vezes, o resultado era adquirido a partir de desenhos resultantes da organização de tijolos comuns e tijolos Klinkern, com variação de cores. Sua desvantagem técnica era – e é – a ausência do isolamento térmico, quando usado nas paredes, em locais com variações muito grandes de temperatura em condições climáticas difíceis. Mas caiu no gosto das pessoas pelas inúmeras possibilidades de composição de cores – do marrom, ao vermelho e violeta, denotando grande personalidade e fortalecendo a identidade dessa arquitetura, tornando-a uma tendência neste momento – Norte da Alemanha.
Edificação construída com a técnica construtiva enxaimel que sofreu mudanças ao longo de sua existência, na forma, área e materiais, parcialmente rebocada. Foi “modernizada”.
Tipologia enxaimel da área rural do grande território de Blumenau, anterior ao ano de 1934. Esta foi construída com a volumetria adequada na região, comumente construída na área rural, com os anexos varanda e cozinha, responsáveis pela quebra no telhado. Foi adotada uma proteção sobre a janela. Varanda com paredes autoportantes com acabamento na forma do decorativismo, contando com a presença do arco pleno na lateral, acusando o contato deste pioneiro de família alemã com o pioneiro de família italiana, que influenciaram o modo de construir na região, até mesmo durante o uso da técnica construtiva enxaimel.
O rancho das propriedades rurais geralmente era feito com material da casa provisória, ou antiga casa de madeira. Mas estruturalmente, a propriedade era uma pequena fábrica alimentícia, sendo o rancho, fundamental.
Casa enxaimel rural da região, que, provavelmente, após uma reforma, recebeu este elemento da casa enxaimel urbana – o Dachgaube, promovendo maior ventilação e iluminação para a mansarda-sótão. Geralmente usado nas casas de comerciantes sediados em áreas urbanas, em que, muitas vezes, rebocavam a casa enxaimel para promover a maquiagem do estilo clássico e eclético, arquitetura internacional do de início do século XX, adotada na região pela nova elite que surgia, composta de comerciantes e industriais.
Edificação muito histórica, foi realocada para margem do Rio Hercílio, no local de uma antiga fecularia, em 2022 por Rubens Ralf Löwen e sua equipe. Foi construída Johann Karl Heinrich Töwe/ Leopold Koprowski (Schroeder).
Edificação em madeira com volumetria da região alpina da Alemanha. A existência desta tipologia derruba a narrativa de que a grande inclinação dos telhados da maioria das tipologias construídas por alemães e imigrantes alemães existem devido à neve. Nos Alpes também há temperaturas abaixo do zero; portanto, neve. No entanto, a inclinação do telhado é pequena como essa construída em Benedito Novo.
Característica volumetria feita pelo descendente do imigrante alemão. Construção mais recente em alvenaria autoportante rebocada, com a presença da mansarda e da varanda frontal. Pelas características, pode-se dizer que foi construída na metade do século XX.
Tipologia construída com a técnica enxaimel com os anexos da casa rural, sendo que a varanda sofreu alterações e teve seu arco pleno fechado para criar um novo ambiente. O anexo da cozinha recebeu mais um anexo, aumentando sua área útil. As aberturas originais foram trocadas, contando ainda com a presença da bandeira.
Edificação mista com inúmeros anexos e o Dachgaube, onde está instalado, atualmente, o Café com Arte – Ateliê Tânia Campestrini – DOCAL Fábrica de balas.
A casa enxaimel apresenta a volumetria da casa urbana, considerando nossa classificação apresentada no livro “Fachwerk – A Técnica Construtiva Enxaimel”, construída dentro da Colônia Blumenau, contando com a presença do Dachgaube, elemento no telhado voltado para a rua, com a presença de duas janelas. Estas janelas no sótão lhe fornecem a característica de mansarda com ambientes habitáveis, pela presença de aberturas e iluminação natural. Aberturas presentes no Dachgaube e nas duas empenas. Em folhetos de propaganda do local, de um tempo atrás, afirmavam que a casa tinha 150 anos. Timbó recebeu os primeiros pioneiros em 1869, quando as primeiras casas construídas eram muito rudimentares. O colono construía a casa provisória, depois algo um pouco mais sólido, mas não, ainda, a casa permanente; somente na terceira etapa construía a casa permanente, que não apresentava essa volumetria, por se tratar de área estritamente rural.
Tânia Campestrini estava no local e, gentilmente, nos mostrou os ambientes. Também contou um pouco sobre a história da DOCOL – fábrica de balas de banana da família, localizada ao lado, e que ainda se encontra em pleno funcionamento.
Além das balas de bananas, a DOCOL fabrica frutas cristalizadas e está em funcionamento desde 6 de julho de 1972, como empresa.
Ainda está no local o primeiro edifício fabril e o novo.
Salão de Baile que pertenceu a Erich Maus, monumental edifício, não residencial, construído com a técnica construtiva enxaimel. Interiormente, modificado, para o uso atual.
Edificação construída com a técnica construtiva enxaimel que passou por reformas, as quais acrescentaram um aumento do anexo da cozinha. O rancho ainda existe junto à casa – geralmente era a primeira residência. A casa conta com os anexos da habitação rural, varanda e cozinha. Sendo a varanda construída ao longa da fachada frontal com guarda-corpo em madeira. A casa, ao contrário do que era feito, está perigosamente “encostada” no chão.
Vídeo com o depoimento de cidadão de Benedito Novo que estuda e pesquisa sobre a arquitetura local, principalmente aquela construída com estrutura enxaimel, Rubens Ralf Löwen.
No vídeo anterior, quando Löwen menciona a viga baldrame e porque não era usado, não concordamos e neste artigo, explicamos porque não. Acesse: O que é e qual é função do Schwelle (Baldrame) na estrutura enxaimel?
Uma amostra da arquitetura construída no final do século XIX e início do século XX, no interior da região que foi parte da Colônia Blumenau. Esta história teve espaço na história de Blumenau, até a década de 1930, mais especificamente em 1934.
Um registro para a História.
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
Contatos:
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@AngelWittmann (Twitter)
Referências
- BEDAL, Konrad. Häuser und Landschaft – Fränkisches Freilandmuseum. Ansbach – Alemanha: Editora Schmidt Druck GmbH, 1999.
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- VIDOR, Vilmar. Arquitetura, cultura e identidade local: 2007. Artigo não publicado.
- WETTSTEIN, Phil. Brasilien und die Deutsch-brasilieniche Kolonie Blumenau. Leipzig: Verlag von Friedrich Engelmann, 1907.
- WITTMANN, Angelina. Fachwerk: A Técnica Construtiva Enxaimel. 1.ed. – Blumenau, SC : AmoLer, 2019. – 405 p. : il.