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Assembleia de motoristas e cobradores de ônibus avaliará proposta da Blumob

Depois de seis audiências no Tribunal Regional do Trabalho, empresa e categoria não entraram em acordo

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Blumenau (Sindetranscol) convocou uma assembleia com a categoria para discutir uma proposta da Blumob sobre a convenção coletiva de trabalho. A reunião será nesta quinta-feira, dia 22, no CTG Fogo de Chão, no bairro da Velha, em três horários: às 9h, às 15h e às 19h.

A proposta foi apresentada ao sindicato na última audiência de conciliação entre as partes na Sede da Justiça do Trabalho, em Florianópolis, sexta-feira passada, dia 16, e terminou sem um acordo. Esta foi a sexta reunião que tentou pôr fim ao impasse, motivo das manifestações e paralisações do transporte coletivo de dezembro de 2017 até fevereiro de 2018.

Nem Sindetranscol e nem Blumob divulgaram quais são as propostas em discussão. Segundo Pradelino Moreira da Silva, presidente do sindicato, mesmo sem obter um consenso, a última reunião representou avanço pois a empresa levou um documento formalizando uma proposta.

“Nós vamos levar a proposta para os funcionários e ver o que eles decidem”, acrescenta Silva.

As reivindicações do sindicato

Os trabalhadores dizem que os dois últimos reajustes de tarifa não foram repassados, e pedem aumento de 1,83%, além de reajuste real de 3%. Além disso, também pedem que o valor do vale-alimentação aumente de R$ 700 para R$ 820, e uma cláusula de proteção em relação às mudanças da Reforma Trabalhista.

O que a Blumob diz

Os representantes da empresa dizem que os impasses do cenário econômico nacional fazem com que eles não possam oferecer um reajuste acima da inflação.

Se não houver acordo até a próxima audiência…

Caso as partes não entrem em acordo até a próxima audiência de conciliação, que ainda está com data a definir, ficará a cargo do Judiciário a decisão final. A mediação da situação está sendo conduzida pelo desembargador do trabalho Roberto Basilone Leite.

Correção

Até 21h14 a linha de apoio da reportagem informava que a reunião entre as partes ocorrera no Tribunal Regional Eleitoral. Na verdade, as tentativas de conciliação foram no Tribunal Regional do Trabalho. O texto já foi corrigido.