Blumenau pode receber até oito médicos do Programa Mais Médicos do governo federal
Prioridade no primeiro momento será de profissionais formados no Brasil
Blumenau pode receber oito médicos dentro do Programa Mais Médicos do governo federal. O edital, publicado na semana passada, abriu 6.252 vagas em todo o país. O prazo para adesão ou renovação dos municípios ao programa terminou nesta terça-feira, 25.
As vagas estão distribuídas em 2.074 municípios e, nesta etapa, os gestores das prefeituras indicavam quantas vagas pretendiam preencher em cada localidade do total autorizado pelo edital. No caso de Blumenau, o edital autorizou a contratação de até oito profissionais pelo programa.
Após a realização desta primeira etapa, haverá a abertura para o cadastramento dos profissionais de saúde. A prioridade neste primeiro momento, será para médicos formados no Brasil.
Criado em 2013, o Mais Médicos tem o objetivo de garantir o acesso dos brasileiros à saúde nas Unidades Básica de Saúde, a chamada Atenção Primária, que é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Distribuição de vagas
Para distribuição de vagas, o Ministério da Saúde considerou critérios como a situação de vulnerabilidade social dos municípios, maior dependência do SUS para o acesso à saúde e a dificuldade para admitir novos profissionais.
Com isso, a distribuição resultou em 47% das vagas para regiões de alta vulnerabilidade social, 27,5% a municípios de média vulnerabilidade; 10,6% estão indicadas a cidades com mais de 100 mil habitantes e baixo rendimento per capita, e o restante, 14,3%, serão vagas de reposição para os demais municípios.
Próximas etapas
Até o fim de 2023, o Ministério da Saúde prevê a abertura de 15 mil vagas do Mais Médicos, chegando, assim, a mais de 28 mil médicos atuando no país para prestar serviços a mais de 96 milhões de brasileiros. Para tal, o investimento do governo federal, neste ano, será de R$ 712 milhões.
Até o fim deste semestre, outro edital será publicado com 10 mil vagas oferecidas, com a previsão de contrapartida dos gestores municipais, o que garantirá às prefeituras menor custo, mais agilidade na reposição de profissionais e permanência deles nas localidades.