Blumenauense faz vaquinha virtual para pagar cirurgia de endometriose profunda

Jovem descobriu a doença há pouco tempo e precisa de cirurgia urgente; saiba como ajudar

A blumenauense Ana Caroline Batista Moraes, de 20 anos, está com um financiamento coletivo para realizar uma cirurgia após o seu diagnóstico de Endometriose Profunda. Ela descobriu a doença há um mês. “Até eu descobrir a Endometriose, eu sentia muita cólica e até febre, mas sempre achei que não seria nada grave”, explica.

Ela conta que o médico a aconselhou a fazer a cirurgia o quanto antes, pois este é um estado mais grave da doença. A afecção inflamatória está no ovário esquerdo, que poderá ser retirado dependendo do quanto estiver afetado, na parede da bexiga e do intestino. Com o passar do tempo, pode causar infertilidade, além das dores piorarem. “Decidi fazer a Vakinha porque no momento não tenho condições de fazer a cirurgia pelo alto custo”.

A meta de arrecadação da Vakinha é de pouco mais de R$ 30 mil. Este valor corresponde aos procedimentos pelos quais precisa passar: eletrocardiograma R$ 85; exames antes da cirurgia R$ 226; equipe médica R$ 12 mil; instrumentação R$ 600; hospital com Retossigmoidectomia (procedimento cirúrgico) R$ 14,8 mil; anestesia R$ 3 mil e o laboratório, que o valor vai depender da quantidade de material retirado na cirurgia. 

Até o momento, o financiamento coletivo já arrecadou  R$ 1.490 e contou com 26 contribuições. Para contribuir com a vaquinha e saber mais sobre Ana, acesse aqui.

Endometriose Profunda

A Endometriose Profunda é uma afecção inflamatória e a forma mais grave da doença. É quando as células do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, ao invés de serem eliminadas durante o período menstrual, acabam fazendo o sentido oposto e caem nos ovários ou em órgãos da cavidade abdominal – estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula, vias biliares, pâncreas, baço, rins, glândulas supra-renais, vias urinárias, bexiga.

Quando alojadas nestes locais, elas se multiplicam e sangram. Ainda não existem causas bem estabelecidas sobre o que leva ao desenvolvimento da doença.


Quer receber notícias diretamente no seu celular? Clique aqui e entre no grupo de WhatsApp do jornal

Prefere ficar bem informado pelo Telegram? O jornal tem um canal de notícias lá. Clique aqui para participar

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo