Blumenauense participa de recorde sul-americano de tipo de paraquedismo
Freefly é uma modalidade dentro do paraquedismo, onde as pessoas podem voar com o corpo em diversas posições diferentes durante a queda
O morador de Blumenau Wilson Keske participou do recorde sul-americano de Freefly no último mês de maio realizado em Boituva, em São Paulo.
O Freefly é uma modalidade dentro do paraquedismo, onde as pessoas podem voar com o corpo em diversas posições diferentes durante a queda. O recorde foi quebrado na posição head-down – com a cabeça para baixo – com 37 paraquedistas juntos. Segundo Wilson, o recorde é homologado pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI).
“É o segundo ano seguido que estamos tentando. Em 2022 também tentamos, mas sem sucesso, batemos na trave vários saltos e ficamos sem a quebra do recorde. O recorde brasileiro da mesma modalidade é de 30 paraquedistas e o recorde mundial é de 164 paraquedistas”, comenta Wilson.
Veja o recorde sendo batido
Como é para bater o recorde
Segundo Wilson, o recorde no Freefly só é batido caso a formação inicial proposta de x pessoas realize o salto. Os paraquedistas também têm que estar todos se segurando pelas mãos. “Se nosso plano era fechar uma figura de 44 paraquedistas, e fechamos 43, nós não temos um recorde, mesmo uma figura de 43 ser maior que o último recorde”.
Ele também comenta que para realizar o salto há um planejamento minucioso e com particularidades para dar tudo certo.
“Por isso, acaba sendo bem desafiante para todos do grupo, inclusive para mim, porque requer preparo físico, mental, técnico e bastante foco e disciplina”, ressalta.
Como começou no Freefly
Wilson começou no Freefly em 2013, após conseguir a Categoria A do paraquedismo. A pessoa consegue essa categoria depois de 25 saltos. “Comecei numa viagem para os Estados Unidos, onde fiz meu primeiro treinamento em túnel de vento, e depois com meus primeiros saltos de coach saltando de aviões”, comenta.
Com um amigo, Wilson já disputou três campeonatos brasileiros de Freefly. Foi uma vez no iniciante, onde eles ficaram em segundo, e duas no intermediário, onde ficaram em segundo e terceiro.
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Como atleta de Blumenau pretende se tornar o homem mais resistente do planeta: