O clube da Estrela Solitária terminou o 1°turno com inacreditáveis 82,5% de aproveitamento, o melhor da história dos pontos corridos. Em 19 jogos disputados, o Alvinegro conseguiu empilhar 15 vitórias com autoridade e qualidade. Brilhante e surpreendente ao mesmo tempo. Virou sensação!

E, em êxtase, a apaixonada torcida, claro, começou a ser embalada pelo sonho de conquistar novamente, depois de 28 anos de jejum, o título de campeão nacional. E era um sonho bem real! Sim, porque a equipe, disparada na liderança, abriu uma senhora vantagem em relação ao pelotão que seguia o líder. Estava nas mãos do Botafogo!

Até os adversários já jogavam a toalha e davam como certa a conquista botafoguense.
O técnico português, Abel Ferreira, do campeão Palmeiras, foi um que chegou a afirmar que o Botafogo tinha tudo para ser o campeão, reconhecendo que seria quase impossível tirar a vantagem alvinegra.

Em determinado momento chegaram a fazer contas para definir em qual rodada o Botafogo levantaria a taça. E o sonho virou pesadelo. O time caiu de rendimento. E a confiança foi dando lugar a preocupação, que, aumentava, a medida que os adversários se aproximavam na tabela de classificação. Dois meses sem vencer! E deu no que deu!

Mas, afinal, o que aconteceu com o Botafogo? Azar e sina alvinegra? Acaso? Arbitragem? Manipulação de resultados? Mudança de técnico? Ansiedade? Faltou equilíbrio emocional e a pressão tomou conta das pernas do time? E ao se ver pressionado, o elenco não aguentou a pressão?

Quem explica? Quem entende de Botafogo? Os botafoguenses, acredito eu! Ouvimos alguns torcedores do glorioso aqui da cidade sobre o fracasso histórico que será difícil de ser esquecido.

Perguntamos: Como o Botafogo conseguiu perder o Brasileirão? O que foi determinante e que levou o time ao quinto lugar, sem se quer garantir vaga direta a fase de grupo da Libertadores?

ROGÉRIO PORTELA, botafoguense e técnico da equipe do Bluvolei, respondeu: “Eu vou ser bem sincero e não sei o que te falar. Tinha time para ser o campeão e aquele jogo em que tomamos a virada para o Palmeiras foi crucial. Vencendo por 3×0, em casa, depois ainda tivemos o pênalti perdido. Ali, naquela virada para o Palmeiras, o grupo sentiu, se abalou e a confiança foi para o espaço. Faltou equilíbrio emocional’

RODRIGO VIEIRA, Botafoguense, jornalista, radialista e apresentador, respondeu: “Só físico e tático não ganha campeonato, o Botafogo se abateu psicologicamente, um vexame que vai demorar pra ser esquecido”.

FERNANDO GONZAGA. Botafoguense, jornalista e assessor de comunicação da Prefeitura de Blumenau, respondeu: “Não tem um único motivo. Foram alguns fatores determinantes e o primeiro deles foi a saída do técnico Luís Castro no finzinho do primeiro turno. Os treinadores que o sucederam não conseguiram dar continuidade ao bom trabalho e faltou um comando firme. Além disso, o fator psicológico, com certeza, contribuiu, pois o time não soube lidar com as adversidades e com a pressão”

ALEXANDRE MATIAS, Botafoguense e Secretário de Educação de Blumenau, respondeu: “Faltou maturidade emocional”

Resumindo: o Fogão do 2º turno sentiu a falta de um treinador que tivesse a capacidade de leitura de jogo nas partidas cascudas do returno. Luís Castro fez muita falta. E com a pressão do returno o time tremeu e se abateu!


Veja agora mesmo!

O carro do rollmops invade o bar da Zenaide para contar histórias e explicar como surgiu o projeto: