Briga entre vizinhos termina com gestante hospitalizada em Blumenau
Família teme ameaças de vizinho que já tem medidas protetivas no bairro
Uma briga entre vizinhos afetou a dinâmica de uma família e a saúde de uma gestante no bairro Salto do Norte, em Blumenau. Há quase um ano, a família vinda do Sergipe (que preferiu não se identificar) divide o terreno com um jovem na rua Arnoldo Kirsten.
Segundo o relato da matriarca – que divide a casa da frente com o esposo, a filha, o genro e o neto – o vizinho já é mal visto na rua e possui um histórico de levar os moradores do imóvel a saírem após brigas.
Uma das moradoras da rua, inclusive, já registrou uma medida de proteção contra o homem e contra amigos dele que frequentam a casa. Segundo o relato, eles seriam usuários de drogas e causariam confusão na rua.
Outra denúncia da família é que o vizinho possui diversos animais, entre cães e gatos, que são deixados sem comida e água quando ele viaja e frequentemente estão com pulgas e partem pra cima dos moradores.
Invasão domiciliar
Um dos motivos de conflito entre os moradores é a energia elétrica, que é dividida. Na sexta-feira, 27, o vizinho precisou ir até a casa da frente pedir para que ela fosse religada. A moradora conta que foi aí que começou a discussão.
“Eu levantei para religar, mas pedi para que ele tomasse cuidado porque estava caindo muito a luz. Nisso ele começou a me xingar e me esculhambar e minha filha, em gravidez de risco, acordou assustada. Ela então veio até a janela e pediu para ele me respeitar e ele passou a dizer que ia arrombar a porta”, relata.
A moradora então conta que o genro acabou acordando com as tentativas de arrombamento da porta e acabou abrindo sem saber do que se tratava. Nisso a gestante se colocou entre os dois com medo de uma briga e acabou sendo empurrada.
“Ela bateu o braço na parede e tá roxo até agora. A briga só parou porque a mulher dele veio e avisou que estavam chamando a polícia. Eles se trancaram em casa e apagaram tudo e não vieram falar com os policiais”, conta.
A Polícia Militar relata que esteve no local apenas para acionar uma ambulância do Samu para atender a gestante, que sofreu com a pressão alta após a confusão. Ela foi conduzida ao hospital para observação por volta das 23h30 e liberada durante a madrugada, mas desde então está acamada e com medo de encontrar o vizinho.
“Quando dei o nome pros policiais, eles procuraram no sistema e pareceu que já era conhecido. Acredito que ele já está sendo monitorado, mas nosso medo é que ele segue nos ameaçando. Os amigos dele também passam e ficam olhando nossa casa”, desabafa a moradora, que relata ter tido dificuldade para registrar um boletim de ocorrência.
O proprietário do terreno também já teria ido até o lugar conversar com o morador e explicado que ele precisaria se retirar caso gerasse problemas novamente. Porém, até o momento, eles seguem dividindo o endereço.
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