Cachorro abandonado é resgatado e adotado por bombeiros de Guabiruba
Resgate foi feito no início do mês e quartel decidiu adotar o animal
Por Lorena Polli
- 18/11/2021
- 11:48
O Corpo de Bombeiros de Guabiruba resgatou um cachorro abandonado e debilitado na rua em uma terça-feira, no dia 9 de novembro, e a guarnição decidiu adotar o animal.
O sargento Luciano Schlindwein, conta que encontrou o cachorro próximo ao quartel, localizado na rua Vereador Érico Trupel. O animal estava deitado no meio da calçada e bem debilitado, com uma bicheira nas costas.
“Ele não tinha forças para ficar de pé. Enrolamos ele num cobertor, e trouxemos até o quartel. Depois, com a autorização da Acapra, ele foi levado ao veterinário e recebeu alta na quarta-feira”, relata.
Luciano destaca que como há dificuldades nas adoções, a guarnição optou por dar um lar a ele no quartel. “Até que apareça alguém que tenha interesse em adotar, senão, ele irá ficar aqui conosco e ser o mascote do quartel”, explica.
A voluntária da Acapra de Brusque, Kelly Menezes, relata que o sargento entrou em contato pedindo auxílio de onde levar o cão para tratamento.
“Nós autorizamos o atendimento na SOS, e ele ficou em recuperação. Como estamos com dificuldades de lar temporário, o quartel decidiu adotar e dar todos os cuidados necessários”, informa.
Segundo ela, o animal se recuperou bastante, e quando ficar mais forte, será castrado. Como ele estava anêmico, e segue um pouco fraco, daqui a cinco dias, ele irá repetir os exames.
Nome do cachorro
De acordo com ele, alguns nomes foram cogitados pelos bombeiros. Os nomes serão divulgados no Instagram (@cbmsc.guabiruba) para que os moradores possam votar e ajudem a escolher o favorito.
Recuperação
Segundo o sargento, o animal é muito dócil, permite fazer a limpeza do ferimento nas costas e tomar comprimidos sem maiores problemas. “A única impressão que temos é a tristeza no olhar dele, mas vamos aguardar como ele irá reagir”, ressalta.
“Resgatamos ele com 22 quilos, e em teoria deveria ter uns 35 quilos. Agora estamos cuidando e esperando ele se recuperar. O cão só levanta com a gente levando ele, que vai fazer as necessidade e logo se deita novamente”, comenta.
Luciano conta que foi estimado próximo de sete anos de vida, e que apesar de ainda debilitado, já está melhor e está fazendo o tratamento corretamente.
“Vamos aprender com ele, e ele com a gente. Dependendo do comportamento, vamos manter ele preso e no final do expediente ele fica solto no quartel”, finaliza.
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