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Cai segredo de justiça e investigados por compra de respiradores poderão ser divulgados

Logo depois do meio dia dessa segunda-feira, 11, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina divulgou que o segredo de justiça que impedia a divulgação dos envolvidos nas investigações da Operação O2 (oxigênio) caiu e agora o estado de Santa Catarina saberá quem são as pessoas que participaram da compra, pelo Governo do Estado, dos 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões e pagos antecipadamente.

O procurador geral do TJSC, Fernando Comin, já tinha informado que nesse processo de compra já tinha se detectado a existência de uma organização criminosa que utilizou uma empresa de fachada que intermediava a venda de equipamentos para o poder público com preços superfaturados, tendo a facilitação de alguns agentes públicos em todo o processo.

Na sexta-feira, 8, a juíza Vera Lúcia Copetti, de Santa Catarina, havia negado os pedidos de prisão do ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, do advogado Leandro de Barros (Biguaçú) e também de Fábio Deambrósio Guasti, Pedro Nascimento Araújo, Rosemery Neves de Araújo, Giliard Gerent, Samuel de Brito Rodovalho e Davi Perini Vermelho (Presidente da Câmara de Vereadores de São João do Meriti – RJ).

Os R$ 300 mil e equipamentos de EPI apreendidos na Operação O2, realizada no sábado, 9, foram encontrados num imóvel do Vereador Davi (DEM), que mora em São João do Meriti, cidade vizinha de seda da Veigamed, que fica em Nilópolis.

Outra ação importante que pode diminuir a força do Governo Moisés, é que a vice-governadora Daniela Rainehr deve entrar na justiça solicitando as informações de todas as compras realizadas pelo Governo de Santa Catarina durante a pandemia. Essa ação se deu por conta da ordem de Carlos Moisés em nenhum secretário de estado poder responder a nenhum questionamento vindo do gabinete de Daniela Reinehr.

MDB cogita ajudar Moisés

A executiva estadual do MDB de Santa Catarina se reúne às 16h dessa segunda-feira, 11, na sede do partido, em Florianópolis, para discutir tudo que está acontecendo no Governo Moisés, o futuro da Operação O2 e os pedidos de impeachment e a CPI que acontece na Assembléia Legislativa do Estado.

Não está descartada a entrada no governo de Carlos Moisés, mas as eleições de 2020 e 2022 serão levadas em conta para que isso ocorra nos próximos dias.