Hering faz campanha para acabar com o termo “tomara que caia”
Movimento "Liberdade é básico" luta contra termos sexistas da moda
O termo “tomara que caia” não existe mais nas peças da Hering. No mês da mulher, a marca blumenauense lançou o movimento “Liberdade é básico”, que busca combater termos da moda que podem ser interpretados como machistas. Uma das lutas é pela #BlusaSemAlça.
“Tomara que caia é um termo sexista que precisa ser extinto do mundo da moda, das notícias e do nosso vocabulário. A Hering começou esse movimento para valorizar e reconhecer as causas das mulheres”, define a campanha.
Para divulgar o pensamento, a marca lançou uma coleção de blusas, vestidos e macacões sem alça. A renda das peças será revertida para o Programa Bem Querer Mulher, que reconstrói a vida de mulheres que sofrem violência e valoriza o empoderamento feminino.
Entre as influenciadoras que reforçam a campanha, estão a atriz Mariana Ximenes e a estilista Ana Paula Xongani. Ao lado delas estão as blogueiras Bruna Unzueta, Lia Camargo, Joana Cannabrava, Jessica McKay Aronis, Jade Seba e Giovanna Ferrarezi.
Estampas polêmicas
Com 70% das vendas voltadas para o público feminino, a Hering foi alvo de duas polêmicas em fevereiro deste ano. As estampas “Que se dane a cerveja artesanal” e “Meu pet é mais esperto que seu filho” foram criticadas nas redes sociais.
Os críticos então lançaram a campanha #QueSeDaneaHering, que rapidamente se espalhou pela internet. Em janeiro, a Hering havia sido notícia pela queda das ações na bolsa de valores. A marca perdeu mais de R$ 600 milhões em valor de mercado em apenas um dia.