Casal é condenado por escravizar, torturar e estuprar jovem em Navegantes

Os donos de uma casa de prostituição enganaram a adolescente quando ela estava grávida

Um casal que comandava uma casa de prostituição de Navegantes foi condenado pelos crimes de estupro, tortura, redução à condição análoga de escravo, subtração de criança e manutenção de lupanar (termo jurídico para um bordel).

De acordo com o Ministério Público, eles enganaram uma jovem de 17 anos grávida com a promessa de que ela trabalharia para uma família. Vinda do interior do Paraná, ela se mudou para o litoral catarinense.

Chegando no local, ela descobriu que o estabelecimento explorava mulheres com atividades sexuais. Os crimes ocorreram entre maio de 2007 e fevereiro de 2008. O local continuou aberto até 2011. Os dois também responderam por corrupção de menor, mas a punibilidade acabou extinta.

Durante nove meses, ela foi escravizada, estuprada, torturada e teve o filho tomado dela. Por fim, ela e a criança puderam voltar para as casas dos pais da vítima. Desde então, ela faz uso de medicamentos psicológicos.

O proprietário teve uma pena de 27 anos e três meses de reclusão e mais dois meses de detenção. A companheira dele, que era sua sócia na administração do bordel, foi condenada a 10 anos e 11 meses de reclusão, com dois meses de detenção. Ambos terão de cumprir regime fechado, mas ainda podem recorrer ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.


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