Casos da síndrome “mão-pé-boca” aumentam nas crianças com menos de cinco anos em Blumenau

Saiba como identificar e tratar a doença

Na última semana, o Serviço de Vigilância Epidemiológica informou que há um aumento na ocorrência de casos da síndrome “mão-pé-boca” nas crianças com menos de cinco anos, em Blumenau. 

A síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa e acontece principalmente em crianças com menos de 5 anos de idade, embora possa afetar adultos. 

A síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um Enterovirus (Coxsackie A16), que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade (mais frequente dos 6 meses a 3 anos), embora possa afetar adultos.

O alerta foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a coordenação da Atenção Básica (ESFs e AGs). A Prefeitura de Blumenau está notificando os casos e lançou uma nota sobre. 

Síndrome

A síndrome é caracterizada por lesões na região da boca e erupções nas mãos e pés. Ela é transmitida através de secreções respiratórias ou pelo contato fecal-oral, quando contamina água ou alimentos.

O vírus tende a dar os primeiros sinais de infecção entre três a sete dias após a contaminação. A doença geralmente a doença inicia-se com febre normalmente baixa, dois dias após surgem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço, geralmente a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10 dias, sendo pouco frequentes as complicações.

O diagnóstico clínico é baseado nos sintomas, na localização e aparência das lesões. É importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que também provocam estomatites aftosas ou vesículas na pele.

Quanto ao tratamento, não existe uma vacina contra mão-pé-boca, mas sim medidas de suporte orientadas aos pacientes virais: repouso, alimentação leve e boa ingesta de líquidos. A febre deve ser controlada com o antitérmico prescrito pelo pediatra.

Além disso é importante informar aos familiares que a virose é autolimitada, ou seja, tem regressão espontânea. Em poucos casos, quando as lesões da boca comprometem a ingesta de líquidos, faz-se necessário hidratação endovenosa.

Também é recomendado uma lavagem frequente das mãos, especialmente após a troca de fraldas e de usar o banheiro, uma limpeza de superfícies e artigos incluindo brinquedos, primeiramente com água e sabão e então desinfetando com uma solução a base de alvejante com cloro/água sanitária (feita com uma colher de sopa do produto adicionada à4 copos de água) e evitar contato próximo (beijar, abraçar, dividir talheres e copos) com pessoas com Doença Mão-Pé-Boca

Também é importante limitar a exposição das crianças doentes, mantendo as que apresentam sintomas afastadas da escola ou creche.

Notificando a doença

Primeiramente se deve notificar o Serviço de Vigilância Epidemiológica de Blumenau através do contato telefônico (47) 3381-7900 e encaminhar a ficha preenchida em anexo para o e-mail: notificacao.epidemiologia@blumenau.sc.gov.br.

Creches e outros estabelecimentos de ensino, também devem notificar os casos ao Serviço de Vigilância Epidemiológica de Blumenau através do contato telefônico (47) 3381-7900.

Na ocorrência de casos de síndrome de mão-pé-boca, todos os sintomáticos deverão ser orientados a procurar atendimento médico. Situações de surtos (ocorrência de dois casos ou mais) e deverão ser comunicados imediatamente ao Serviço de Vigilância Epidemiológica.

Confira a nota na íntegra

“O Serviço de Vigilância Epidemiológica informa que identificou alguns casos de síndrome mão-pé-boca em crianças e seguindo o protocolo de saúde, enviou comunicado à Secretaria Municipal de Educação (Semed) e coordenação da Atenção Básica (ESFs e AGs) com objetivo de alertar os profissionais que atuam nos locais sobre casos desta infecção viral contagiosa que possam aparecer. A Semed informa que os cuidados estão sendo tomados.

A síndrome mão-pé-boca é causada por um Enterovirus (Coxsackie A16), que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade (mais frequente dos 6 meses a 3 anos), embora possa afetar adultos. Caracteriza-se por lesões na cavidade oral e erupções nas mãos e pés.

A transmissão acontece por meio de contato fecal-oral e  também  com  secreções  respiratórias. O período de incubação oscila entre três e sete dias. Geralmente a doença inicia com febre normalmente baixa, dois dias após surgem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço, na maioria dos casos a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10 dias, sendo pouco frequentes as complicações. 

Não existe vacina contra a doença mão-pé-boca e as medidas de controle são lavagem das mãos, especialmente após a troca de fraldas e de usar o banheiro, limpeza de superfícies e artigos incluindo brinquedos e limitar a exposição das crianças doentes, mantendo as que  apresentam sintomas afastadas da escola ou creche.”


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