Letícia Silva

Letícia Silva é jornalista, empresária e corredora amadora. Aqui, toda segunda-feira ela compartilha em vídeo histórias inspiradoras, curiosidades e dicas de especialistas sobre o universo das corridas.

Catarinense vai correr uma semana em esteira para entrar no Guinness Book; acompanhe ao vivo

Atleta Débora Aparecida Simas precisa correr 833,05km até o próximo domingo para conquistar recorde mundial

A corredora catarinense Débora Aparecida Simas está atrás de um lugar no Guinness Book, o Livro dos Recordes. A ultramaratonista de Rio do Sul precisa correr na esteira por 833,05 quilômetros em sete dias.

O desafio começou no último domingo, 14, ao meio-dia e segue até 21 de julho no Shopping Beira-Mar, em Florianópolis. É possível acompanhar ao vivo pela internet ou ir pessoalmente incentivar a atleta.

Débora tenta quebrar o atual recorde, que é da britânica Sharon Gayter desde 2011. Uma equipe de juízes acompanha a atleta para validar o recorde. Ela tem a orientação de médicos, nutricionista, fisioterapeuta e treinador.

Atleta vai correr 119km por dia

Há previsão de paradas de cinco minutos ao longo do dia para se alimentar, alongar, trocar de roupa e ir ao banheiro. Em média, ela precisa correr na esteira 119km todos os dias, até o próximo domingo. No planejamento, Débora pretende correr 22 horas por dia.

Na etapa de preparação para este desafio, a ultramaratonista passou por Gaspar. Um dos treinos de luxo da atleta foi durante a Ultra Trail Rota das Águas, em março deste ano. Débora começou a correr na esteira às 7h, quando largou o primeiro atleta da competição, e só parou quando o último corredor passou pela linha de chegada, por volta de 17h30min.

Se conquistar um espaço no Guinness Book, a ultramaratonista se une a outro brasileiro, o atleta Márcio Vilar, detentor do recorde masculino de corrida na esteira, que é de 827 quilômetros e 16 metros. Débora é campeã do Brasil 135 Ultramarathon e foi a única mulher brasileira a completar a 1000km Brasil, considerada a maior ultra da América Latina, em Paulo de Frontin, no interior do Rio de Janeiro, em setembro do ano passado.

 

 

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